Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Mautner: desafetos nas páginas d’O Pasquim

Autores

  • Givanildo Brito Nunes
  • Milene de Cássia Silveira Gusmão

Resumo

Este artigo discorre sobre o relacionamento entre o jornal humorístico O Pasquim e os músicos Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Mautner, durante o período 1969-1972. Inicialmente, neste momento – enquanto esses artistas viveram no exílio em Londres, após Caetano e Gil terem sido banidos de seu próprio país pelo governo ditatorial brasileiro –, pareceu ter havido um relacionamento harmonioso. No entanto, quando os cantores e compositores baianos retornaram ao Brasil, de repente alguns membros da equipe d’O Pasquim começaram a publicar notas irônicas e negativas sobre eles. Nas páginas d’O Pasquim, esses artistas tornaram-se conhecidos como baihunos(um sarcástico neologismoelaborado a partir das palavras “baianos” e “hunos”, cujo significado poderia ser algo como “invasores”). Houve, portanto, uma relação conflituosa. Então, nosso objetivo é fazer uma análise sobre a situação, com base na teoria do cientista socialPierre Bourdieu sobre como o espaço social é movido pelas lutas simbólicas. Nestes conflitos, há uma disputapelo poder simbólico, na qual a principal armaé o capital simbólico. Como ocorreu no caso que analisamos neste trabalho, os agentes sociais lutam por criar e impor sua própria “verdade”.

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Publicado

2020-12-23

Como Citar

GIVANILDO BRITO NUNES; MILENE DE CÁSSIA SILVEIRA GUSMÃO. Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Mautner: desafetos nas páginas d’O Pasquim. Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino, Caetité, v. 1, n. 5, 2020. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/nhipe/article/view/10383. Acesso em: 21 jan. 2025.