Ensino remoto para quem?

os camponeses no (des)contexto das políticas de inclusão digital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n65.p88-105

Palavras-chave:

Educação do Campo, Ensino Remoto, Política de Inclusão

Resumo

O presente artigo aborda a temática do ensino remoto e sua incidência no paradigma de educação do/no campo, evidenciando a política de inclusão digital para os estudantes camponeses, no contexto de pandemia Covid-19, como alternativa de inclusão ou exclusão educacional. O objetivo geral é de analisar como o ensino remoto incide na destituição do paradigma de educação no/do campo, diante do elevado nível de exclusão digital dos camponeses na Universidade. A investigação tem como base metodológica a abordagem qualitativa, a pesquisa participante, a partir da análise documental de resoluções, portarias, decisões lavradas pelos cursos. Os resultados apontam que as políticas de inclusão aos estudantes nas Universidades podem garantir condições materiais para a educação igualitária, quando considera como princípio as formas de acesso e permanência dos sujeitos do campo à Universidade.

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Biografia do Autor

Maria do Socorro Pereira da Silva, Universidade Federal do Piauí

Professora Adjunta Universidade Federal do Piauí (UFPI) na graduação no Curso de Licenciatura em Educação do Campo(LEDOC) e Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas (PPGPP - UFPI) . Doutora em Educação (UFPI) com Doutoramento Sanduíche no Centro de Estudos Sociais (CES) na Universidade de Coimbra (UC) em Portugal. Especialização em Docência do Ensino Superior, graduação em Licenciatura em Pedagogia e Bacharelado em Administração. Atualmente, na UFPI, desenvolve Pesquisa com bolsa na área da Política de Estruturação e a Desinstitucionalização do Pronera ? FASE II; na Extensão coordena o Projetos de Extensão Universidade Popular e no Ensino Coordena a primeira Latu Sensu com a Especialização em Educação do Campo da UFPI. Investiga as áreas da Educação, Educação Popular, Educação do Campo, Formação de Professores, Prática Pedagógica, Prática Educativa, Ciência Descolonial, Universidade, Metodologias Participativas, Investigação-Ação Participante, Política de Educação, Globalização Colonial, Estado. Políticas Públicas. Coordena o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação, Ciência Descolonial, Epistemologia e Sociedade (NEPEECDES).

Adriana Lima Monteiro Cunha, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Educação, Professora do Curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Piauí, campus Professora Cinobelina Elvas, Bom Jesus, Piauí. Integra o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação, Ciência Descolonial, Epistemologia e Sociedade (NEPEECDES)

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Arquivos adicionais

Publicado

2022-02-15

Como Citar

SILVA, M. do S. P. da; CUNHA, A. L. M. Ensino remoto para quem? os camponeses no (des)contexto das políticas de inclusão digital. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 31, n. 65, p. 88–105, 2022. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n65.p88-105. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/11635. Acesso em: 24 nov. 2024.