A Performance de Contação de Histórias

A CHOREOGRAPHY OF THOUGHT ABOUT EVENTS, CHILDHOOD AND TEACHING

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n68.p130-147

Keywords:

Keywords: Orality. Afroperspectivity. Performance. Storytelling. Education.

Abstract

The association between storytelling and basic education is addressed in its cosmoperceptive dimension and in reference to societies of oral tradition principle’s. The performance constitutes a concept and a methodological path to understanding the events of a playful attitude when telling stories. The methodology is coated by the epistemological field of Afroperspectivity, based on Afrocentered knowledge, conceiving this research as an event that deeply involves bodies, memories and senses. Threads of performance experiences are retrieved to analyze the hybrid nature and potential of storytelling. In the research, its given to the children the voice of their own knowledge, interested in the mysteries of life and in the magic of tales and lessons about existence: to live between play and narrative, a seriously deep invitation to a complex understanding of orality that fulfills the stories to be told. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Thais Braz Duarte, UFBA

Mestranda  pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (UFBA). Especialista pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Infantil (PUC-RJ) e pelo Programa de Pós-Graduação no Estudodas Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico (EREREBA - Colégio Pedro II-RJ ). Pedagóga pelo UniBF. Participante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Arte e Educação (FIARE).                                                                                                                                                            

 

Cilene Nascimento Canda, Federal University of Bahia

Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU), docente e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Currículo, Linguagens e Inovações Pedagógicas/Mestrado Profissional em Educação (MPED/UFBA/. Pedagoga, mestre em Educação e doutora em artes cênicas pela UFBA. Atua também como poeta, atriz, ilustradora e contadora de histórias. Vice-coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Didática e Ludicidade (GEPEL) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Arte e Educação (FIARE). Lattes CNPq: http://lattes.cnpq.br/4482133479710724. E-mail: ccanda@ufba.br

References

BÂ, Hampaté. A tradição viva. In: MEDEIROS, Fabio Nunes Medeiros; MORAES, Rauen Taiza Mara. Contação de histórias: tradição, poéticas e interfaces. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2015.
BÂ, Hampaté. Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Palas Athenas: Casa das Áfricas, 2003.
BARROS, Manoel, AS LIÇÕES DE R.Q. de Manoel de Barros, in Poesia Completa, Alfragide, Editorial Caminho, 2011, pp. 357-358.
HABIB, Ian Guimarães. Teatro e performance. Salvador: UFBA, Escola de Teatro; Superintendência de Educação a Distância, EDUFBA, 2022.
MACEDO, Roberto Sidnei. A pesquisa e o acontecimento: compreender situações, experiências e saberes acontecimentais / Roberto Sidnei Macedo, – Salvador: EDUFBA, 2016.
MUNDURUKU, Daniel. A história de uma vez: um olhar sobre o contador de histórias indígena. In: MEDEIROS, Fabio Nunes Medeiros; MORAES, Rauen Taiza Mara. Contação de histórias: tradição, poéticas e interfaces. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2015.
MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela. 1ª ed. – Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.
MATOS, Gislayne Avelar. A palavra do contador de histórias: sua dimensão educativa na contemporaneidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
NOGUERA, Renato. O PODER DA INFÂNCIA: espiritualidade e política em afroperspectiva. Momento: diálogos em educação, E-ISSN 2316-3100, v. 28, n. 1, p. 127-142, jan./abr., 2019a
_________. Infância em afroperspectiva: articulações enrte sankofa, ndaw e terrixistir. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação – RESAFE. Número 31: mai.-out./2019b, p. 53-70. DOI: https://doi.org/10.26512/resafe.vi30.28256
_________. ALVES, Luciana pires. Exu, a infância e o tempo: Zonas de Emergência de Infância (ZEI). REVISTA EDUCAÇÃO E CULTURA CONTEMPORÂNEA | v. 17, n. 48, p. 533-554, 2020. ISSN ONLINE: 2238-1279
_________. Denegrindo a filosofia: o pensamento como coreografia de conceitos afroperspectivista. Griot – Revista de Filosofia, Amargosa, Bahia – Brasil, v.4, n.2, dezembro/2011.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. 1ª ed. - Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
OLIVEIRA, Eduardo. Deriva. In: OLIVEIRA, Eduardo. Deriva. GALEFFI, Dante Augusto. MARQUES Maria Inês Corrêa, Marcílio Rocha-Ramos (organizadores). Transciclopédia em difusão do conhecimento. Salvador: Quarteto, 2020.
PATRINI, Maria de Lourdes. A renovação do conto: emergência de uma prática oral. São Paulo: Cortez, 2005.
SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, quilombos: modos e significações. Brasília, 2015.
SODRÉ, Muniz. Pensar nagô. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. (tradução Ingrid Dormien Koudela e Eduardo Amos. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.

Published

2022-10-26

How to Cite

DUARTE, T. B.; CANDA, C. N. A Performance de Contação de Histórias: A CHOREOGRAPHY OF THOUGHT ABOUT EVENTS, CHILDHOOD AND TEACHING. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 31, n. 68, p. 130–147, 2022. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n68.p130-147. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/14743. Acesso em: 22 nov. 2024.