A perda da espacialidade no romance A morte e o Meteoro, de Joca Reiners Terron

Autores

  • Andre Rezende Benatti Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Rute Pereira da Silva Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.12539

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar questões acerca da perda da espacialidade na construção do enredo na obra A morte e o meteoro, de Joca Reiners Terron, escrito em 2019. Narrativa em quatro capítulos intitulados: Grande Mal; Apagar o sobrenome; Não morrer mais e Cosmogonia, nela é contada a história, que se passa em um futuro não muito distante do atual, em uma Amazônia destruída. E que nos é contado por um narrador, cujo nome não é apontado na obra. No decorrer da trama, os espaços e as ambientações são construídos de forma a levar o leitor a perceber que o extermínio total da tribo indígena dos kaajapukugi se deu por variados acontecimentos que se interligam. Para tal leitura tomamos por base, para além dos conceitos críticos e literários, relacionados à estética literária, também nos servirão como aporte estudos referentes ao espaço e a ambientação, tais como Lima Barreto e o espaço romanesco, de Osman Lins, Espaço e romance, de Antônio Dimas, entre outros.

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Biografia do Autor

Andre Rezende Benatti, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Doutor em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Rute Pereira da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Mestranda em Estudos de Linguagens na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Referências

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Publicado

2021-12-17

Como Citar

BENATTI, A. R.; PEREIRA DA SILVA, R. . A perda da espacialidade no romance A morte e o Meteoro, de Joca Reiners Terron. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 198–205, 2021. DOI: 10.35499/tl.v15i2.12539. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/12539. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS