Cultura, morte e vida na metáfora da formação do nacionalismo guineense, em Ndani de Abdulai Sila e Vita de Flora Gomes
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.10659Resumo
Resumo: O presente estudo versa sobre a narrativa da nação como representação coletiva tematizando a cultura do povo guineense. O texto permite o encontro entre discursos coloniais, preconceitos e efeitos traumáticos sobre a identidade africana, indagando o quanto os projetos e sonhos nacionalistas na Guiné-Bissau foram realmente alcançados e como o passado contribuiu nas produções artístico-literárias na contemporaneidade. Neste sentido, tomamos por corpus de análise as obras ficcionais A Última Tragédia (1995), romance de Abdulai Sila e Nha fala (2002), filme de Flora Gomes, vozes de uma sociedade complexa e atual, cujas produções abordam especificamente a tentativa de construção de uma identidade nacional a partir da cultura, da história e das dicotomias vida e mortes simbólicas em contextos pós-coloniais.
Palavras-chave: Cultura; Identidade; Nacionalismo; Pós-colonialismo.
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