Pode o infante falar? Narrativas e cartografias infantis como resistência à subalternização da infância na urbe

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DOI :

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1185

Mots-clés :

Infâncias, Narrativas infantis, Cartografias Infantis, Cidades

Résumé

O texto busca estabelecer uma interrogação acerca da participação das infâncias nos processos de decisão e construção urbana. Através de dispositivos como a língua e a linguagem, procuramos indagar os efeitos diante desse processo de marginalização das infâncias. Parece-nos que os agenciamentos de dependência e omissão das mesmas constituem princípios coloniais de inserção e ocupação urbana, uma ocupação não vista ou escutada. A reflexão é fruto de um processo de pesquisa com cartografias infantis, uma metodologia onde a possibilidade de fazer com crianças e infâncias vai apontando os caminhos do pesquisar e onde os afetos infantis e a força dos encontros se sobressaem na narrativa. Essa aposta parece apontar para a possibilidade de retomar sentidos outros de conexão com o mundo e de produção de conhecimento tomando a infância como uma espécie de bússola ética que nos aponta na direção da construção de cidades mais justas, divertidas e plurais.

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Mariana Cunha Schneider, UFRGS

Mestranda em Psicologia Social e Institucional, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Integrante do grupo Políticas do Texto do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Luciano Bedin da Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor Associado da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É coordenador do Grupo Políticas do Texto (UFRGS).

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Publié-e

2024-12-08

Comment citer

SCHNEIDER, M. C.; BEDIN DA COSTA, L. Pode o infante falar? Narrativas e cartografias infantis como resistência à subalternização da infância na urbe. REVUE BRÉSILIENNE DE RECHERCHE (AUTO)BIOGRAPHIQUE, [S. l.], v. 9, n. 24, p. e1185, 2024. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1185. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/19015. Acesso em: 21 déc. 2024.