Poéticas de banheiro: notas sobre formas de (re)existência em uma Universidade

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2023.v8.n23.e1131

Palabras clave:

Medialidad, Autoetnografía, Universidad

Resumen

El estudio que inspira este artículo mira las paredes de una universidad pública en Brasil: más precisamente las confesiones estampadas en los baños de esta institución. Este estudio etnográfico tuvo como objetivo analizar un conjunto de graffiti exhibidos en baños de mujeres en dos unidades que albergan diferentes cursos. En este recorte se analizaron 230 registros fotográficos de grafitis encontrados en los baños, identificándose ocho categorías: graffiti y problemas de salud mental; graffiti y enfrentamiento al racismo; graffiti relacionados con las desigualdades de género; graffiti y sexualidad femenina; graffiti relacionados con temas políticos; graffiti referentes a la vida universitaria; graffiti y marketing personal; el graffiti como comunicación solidaria. Las principales conclusiones de la investigación revelan la diversidad temática que emerge de estas medialidades y automedialidades compartidas en estos espacios íntimos pero públicos, y señalan el poder de estas comunicaciones para el conocimiento y reconocimiento de los desafíos y dificultades del contexto académico de manera articulada con la vida fuera de los muros de la universidad. Estas expresiones asumen gran importancia para la reorientación de un posicionamiento institucional permanente y cuidadoso, a fin de condicionar una acogida más eficaz y una atención cualificada, situada en las necesidades de la comunidad universitaria.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Clara de Rebouças Carvalho, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA); graduanda do Curso de Museologia da UFBA; docente do Departamento de Odontologia Social e Pediátrica da UFBA.

Citas

AGRELI, Milene Soares. A inclusão da diversidade sexual na Universidade. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59142/tde-23032018-103830/. Acesso em: 16 abr. 2023.

AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

ASSAD, Beatriz Flügel. Políticas públicas acerca da pobreza menstrual e sua contribuição para o combate à desigualdade de gênero. Rev. Antinomias, v. 2, n. 1, p. 140 – 160, jan/jun. 2021. Disponível em: ANTINOMIAS2-ARTIGO7.pdf. Acesso em: 15 abr. 2023.

BELTRAME, Bianca Spode. Programa de prevenção e tratamento dos casos de assédio: benchmarking entre as instituições federais de ensino superior. Perspectivas Contemporâneas, v. 15, n. 2, p. 117 – 143, maio/ago., 2020. Disponível em: 3141-Texto do Artigo-14987-1-10-20200901.pdf. Acesso em: 20 abr. 2023.

BRASIL, Lei 12.711. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 30/08/2012, p. 1, col. 3. Disponível em: Página 1 do Diário Oficial da União - Seção 1, número 169, de 30/08/2012 - Imprensa Nacional Acesso em: 12 abr. 2023

BRASIL, Lei 14540 – Institui o Programa de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Sexual e demais Crimes contra a Dignidade Sexual e à Violência Sexual no âmbito da administração pública, direta e indireta, federal, estadual, distrital e municipal. Diário Oficial da União. Brasília – DF, de 04/04/2023, Seção 1, p. 6. Disponível em: Portal da Câmara dos Deputados (camara.leg.br) Acesso em: 15 abr. 2023.

BONFANTI, Ana Letícia; GOMES, Aguinaldo Rodrigues. A quem protegemos quando não falamos de gênero na escola? Periódicus – Rev. de Estudos Interdisciplinares em Gêneros e Sexualidades, v. 1, n. 9. p. 105 – 121, maio/out. 2018. Disponível em: Vista do A quem protegemos quando não falamos de gênero na escola? (ufba.br). Acesso em: 20 abr. 2023.

CAMPOS, Ricardo Manorto de Oliveira Campos. Pintando a cidade: uma abordagem antropológica ao graffiti urbano. 2007. 512 f. Tese (Doutoramento em Antropologia) – Cursos de Doutoramento da Universidade Aberta de Lisboa, Lisboa, 2007.

COSTA, Nicole do Nascimento Medeiros. A rua respira arte! Uma antropologia do Graffiti. 2017, 231 f. Tese. (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós -Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.

DELORY-MOMBERGER, Christine. Vocabulaire des Histoires de Vie et de la Recherche Biographique. Toulouse: Érès, 2019.

GUNDIM, Vivian Andrade et al. Saúde mental de estudantes durante a pandemia de Covid-19. Rev. Baiana de Enfermagem, v. 35, p. 1 – 14, 2021. Disponível em: Vista do SAÚDE MENTAL DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 (ufba.br). Acesso em: 15 abr. 2023.

JONES, Camara Phyllis. Confronting institutionalized racismo. Phylon, Atlanta, v. 50, n, 1, p. 7 – 22, 2002. Disponível: Confronting Institutionalized Racism on JSTOR. Acesso em: 30 mar.2023.

KYRILLOS, Gabriela. Uma análise crítica sobre os antecedentes da interseccionalidade. Rev. Estudos Feministas, v. 28, n. 1, p. 1 – 12, 2020. Disponível em: SciELO - Brasil - Uma Análise Crítica sobre os Antecedentes da Interseccionalidade Uma Análise Crítica sobre os Antecedentes da Interseccionalidade. Acesso em: 12 abr. 2023.

LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à Teoria Ator Rede. Salvador: EDUFBA, 2012.

MATEUS, Felipe. Racismo no mundo acadêmico: um tema para se discutir na universidade. Jornal da Unicamp (online), 2019. Disponível em: Racismo no mundo acadêmico: um tema para se discutir na universidade | Unicamp. Acesso em: 12 abr. 2023.

MEDEIROS, Hugo Augusto Vasconcelos; MELLO NETO, Ruy de Deus e; GOMES, Alfredo Macedo. Limites da Lei de Cotas nas Universidades Públicas Federais. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 24, n. 6, p. 2 – 24, 2016. Disponível em: Limites da Lei de Cotas nas Universidades Públicas Federais (redalyc.org) Acesso em: 28 mar. 2023.

MENDONÇA, Viviane Melo de. Grafites que (contra)dizem: gêneros e sexualidades na polifonia da cena urbana. Psicologia & Sociedade, v. 32, p. 1-18, 2020. Disponível em: 226483_Grafites.indd (scielo.br). Acesso em: 29 abr. 2023.

PASSEGGI, Maria da Conceição. Reflexividade narrativa e poder auto(trans)formador. Revista Práxis Educacional, v. 17, n. 44, p. 93-113, jan./mar. 2021. Disponível em: 8018-Texto do artigo-16687-4-10-20220126.pdf. Acesso em: 28 mar. 2023.

PEREIRA, Anderson Siqueira et al. Fatores de risco e proteção para a tentativa de suicídio na adultez emergente. Ciênc. Saúde Colet., v. 23, n. 11, p. 3667-3677, 2018. Disponível em: SciELO - Brasil - Fatores de risco e proteção para tentativa de suicídio na adultez emergente Fatores de risco e proteção para tentativa de suicídio na adultez emergente. Acesso em: 12 abr. 2023.

SANTOS, Cristina Vianna Moreira dos. Sofrimento psíquico e risco de suicídio: diálogo sobre saúde mental na universidade. Rev. Nufen: Phenom. Interd. v. 11, n. 2, p. 149-160, maio/ago. 2019. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912019000200010. Acesso em: 12 abr. 2023.

SOUZA, Geraldo Tadeu. Introdução à Teoria do Enunciado Concreto do Círculo Bakhtin /Volochinov/Medvedev. São Paulo: Humanitas, 2002.

WERNECK, Jurema. Racismo institucional e saúde da população negra. Saúde Soc., v. 25, n. 3, p. 535-549, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/bJdS7R46GV7PB3wV54qW7vm/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 30 mar. 2023.

Publicado

2023-12-20

Cómo citar

CARVALHO, A. C. de R. Poéticas de banheiro: notas sobre formas de (re)existência em uma Universidade. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 8, n. 23, p. e1131, 2023. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2023.v8.n23.e1131. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/17248. Acesso em: 19 may. 2024.

Número

Sección

Dossiê Automedialidades: práticas (auto)formativas de criação estética