Revisitando el pasado para reflexionar sobre el presente: las huellas dejadas por quienes enseñan
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2023.v8.n23.e1115Palabras clave:
Escritura de la memoria, Profesores destacados, Profesión docente, Proceso de formación docenteResumen
En este artículo, recupero algunos recuerdos sobre mi trayectoria escolar y académica y sobre los profesores que me marcaron. Al evidenciarlas, me esfuerzo para señalar los estilos didácticos de los docentes y las lecciones que han dejado. Así, voy ordenando los acontecimientos que creo que estructuran la manera como fui constituyendo mi propia identidad como profesora. El ejercicio realizado en el presente texto se basa en la comprensión de que una parte significativa de lo que los profesores saben sobre enseñanza, escuela y docencia provienen de su propia historia de vida y formación escolar, puesto que mucho antes de ocupar las aulas como docentes, estuvieron inmersos en ese espacio por muchos años como alumnos, de manera que es común que, cuando comienzan a ejercer la docencia, materializan certezas que se constituyeron en ese período de sus vidas para solucionar los problemas vividos en la profesión (TARDIF, 1991, 2000). Las reflexiones de Marie-Christine Josso (2004) y de Maurice Tardif (2000) permiten observar la fuerza de aquello que vivimos en cuanto alumnos sobre los modos como construimos nuestras prácticas cuando nos hacemos profesores. De esa manera, si dichas experiencias son estructurantes, a punto de resistir a los cursos de formación docente, rescatarlas y comprenderlas puede ayudarnos a tener más control sobre nuestro oficio.
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Citas
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