Currículum de Ciencias: experiencias, historias y narrativas producidas en un laboratorio escolar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2022.v7.n21.p339-356

Palabras clave:

Enseñanza de las ciencias, Clase práctica, . Memoria

Resumen

Este artículo fue elaborado a partir del recorte de una investigación que se centró en la historia de vida de una profesora que enseñaba Ciencias en una escuela pública municipal ubicada en Río de Janeiro entre las décadas de 1960 y 1990. En perspectiva (auto)biográfica, utilizamos los recuerdos de tres narradores como fuentes para indagar el papel que asumieron los laboratorios de Ciencias en los currículums de la referida institución educativa. Además de las narrativas producidas a través de entrevistas basadas en la metodología de la historia oral, también se activaron fotografías y reportajes que circulaban en periódicos para la elaboración de la evidencia empírica presentada. Como resultado, destacamos las disputas en torno a la consolidación de espacios destinados a las clases prácticas de ciencias y la progresiva transformación de los laboratorios en lugares de memoria a partir de las experiencias docentes y formativas que se construyen cotidianamente en ellos. Como conclusión, reforzamos el potencial de la investigación narrativa para escribir las historias de los sujetos escolares desde una perspectiva que vislumbra las dinámicas curriculares desde dentro de la escuela. También defendemos que este tipo de investigación favorece el reconocimiento de la docencia, la valora y refleja las singularidades del labor de los docentes de Ciencias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rodrigo Cerqueira do Nascimento Borba, Universidade do Estado de Minas Gerais

Professor do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Minas Gerais, onde é Bolsista de Produtividade em Pesquisa e líder do Laboratório de Investigações em Narrativas, Currículos e Educação (LINCE/UEMG/CNPq). Doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense.

Sandra Escovedo Selles, Universidade Federal Fluminense

Professora titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense, onde coordena o grupo de pesquisa Currículo, Docência e Cultura (CDC/UFF/CNPq). Bolsista PQ 1-B do CNPq. Doutora pelo Center for Science Education, University of East Anglia.

Citas

AZEVEDO, M. Entre a bancada e a sala de aula – A experimentação no período de ouro do Ensino de Ciências. Curitiba: Appris Editora, 2020.

BENITO, A. E. La arquitectura como programa. Espacio-escuela y curriculum. Historia de la educación. v. 13, 1994, p. 97-120.

BENITO, A. E. El espacio escolar como escenario y como representación. Teias, v. 1, n. 2, 2000, p. 1 -12.

BENITO, A. E. La cultura material de la escuela y la educación patrimonial. Educatio Siglo XXL, v. 28, n. 2, 2010, p. 43 – 64.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.

BOURDIEU, P. A ilusão biográfica. In: AMADO, J.; FERREIRA, M. M. (Orgs.). Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, p. 183-191, 2003.

BUFFA, E. Os Estudos sobre Instituições Escolares: organização do espaço e propostas pedagógicas. In: NASCIMENTO, M. I. M.; SALDANO, W., LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D. (Orgs.). Instituições escolares no Brasil: conceito e reconstrução histórica. Campinas: Autores Associados, 2007, p. 151-164.

BURKE, P. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1991.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1998.

CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, n. 2, 1990. p. 177-229.

DELGADO, L. A. N. História Oral: memória, tempo, identidades. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

DUBET, F. La experiencia sociológica. Barcelona: Editorial Gedisa, 2011.

GINZBURG, C. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

GOODSON, I. F. A Construção Social do Currículo. Lisboa: Educa, 1997.

GOODSON, I. F. Narrativas em educação: a vida e a voz dos professores. Porto: Porto Editora, 2015. 158 p.

GOODSON, I. F. Aprendizagem, currículo e política de vida. Petrópolis: Vozes, 2020.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2017.

LE GOFF, J. Memória e História. Campinas: Editora da UNICAMP, 1996.

LOZANO, J. E. A. Prática e Estilos de Pesquisa Histórica Oral Contemporânea. IN: AMADO, J.; FERREIRA, M. (Orgs). Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.

LUCA, T. R. História dos, nos e por meio dos periódicos. In PINSKY, C. B. (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, v.1, 2008, p.111-153.

MAUAD, A. M. Através da imagem: fotografia e história interfaces. Tempo, v. 1, n. 2, 1996, p. 73-98.

MIGUEL M. E. B. Os arquivos e fontes como conhecimento da história das instituições escolares. In: NASCIMENTO, M. I. M.; SALDANO, W., LOMBARDI, J. C.;
SAVIANI, D. (Orgs.). Instituições escolares no Brasil: conceito e reconstrução histórica. Campinas: Autores Associados, 2007, p. 31-38.

NORA, P. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História. São Paulo, v. 10, 1993, p. 07-28.

NORONHA, O. M. Historiografia das instituições escolares: contribuições ao debate metodológico. In: NASCIMENTO, M. I. M.; SANDANO, W.; LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D. (Orgs.). Instituições escolares no Brasil: conceito e reconstrução histórica. Campinas: Autores Associados, 2007, p. 165-173.

NÓVOA, A. Nota de Apresentação. In: GOODSON, I. F. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1997. p. 9-16.

NUNES, C. Memória e História da Educação: entre práticas e representações. Educação em Foco - História da Educação. v. 07, n. 12, p. 01-17, 2004.

NUNES, C.; CARVALHO, M. M. C. Historiografia da Educação e Fontes. In: GONDRA, J. G. (Org.). Pesquisa em História da Educação no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2005, p. 17-62.

PORTELLI, A. Sonhos ucrônicos: memórias e possíveis mundos dos trabalhadores. In: Projeto História, v. 10. São Paulo: PUC-SP, 1993. p. 41-58.

PORTELLI, A. O massacre de Civitella Val di Chiana: mito, política, luto e senso comum. In: FERREIRA, M.; AMADO, J. Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV,1996, p.103-130

PORTELLI, A. O que faz a História Oral diferente. Projeto História. São Paulo, n. 14, 1997, p. 25-39.

PORTELLI, A. Sempre existe uma barreira: a arte multivocal da história oral. In: Ensaios de história oral. São Paulo (SP): Letra e Voz, 2010. p. 19-35.

VIDAL, D. G. Cultura e práticas escolares: a escola pública brasileira como objeto de pesquisa. Historia de la Educación, v. 25, p. 131-152, 2006.

VIDAL, D. G. Por uma ampliação da noção de documento escolar. In: NASCIMENTO, M. I. M.; SANDANO, W.; LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D. (Orgs.). Instituições escolares no Brasil: conceito e reconstrução histórica. Campinas: Autores Associados, 2007, p. 59-71.

VIDAL, D. G.; ABDALA, R. D. A fotografia como fonte para a história da educação: questões teórico-metodológicas e de pesquisa. Educação (UFSM). ed. 3. v. 30, 2005, p. 177-194.

Publicado

2022-11-04

Cómo citar

BORBA, R. C. do N.; SELLES, S. E. Currículum de Ciencias: experiencias, historias y narrativas producidas en un laboratorio escolar. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 7, n. 21, p. 339–356, 2022. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2022.v7.n21.p339-356. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/13944. Acesso em: 17 jul. 2024.