Memórias de uma militante amazônida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n18.p807-819

Palavras-chave:

Histórias de vida, Formação, Militância

Resumo

O Texto pretende responder os seguintes questionamentos: Como me tornei professora? Como me tornei militante em defesa da escola pública? Como me tornei mulher que lutou e luta para manter-se autônoma, livre sem perder a feminilidade e a capacidade de me emocionar com o aprendizado constante que a vida me deu? Como me tornei esta mulher que luta por uma sociedade mais igualitária? Qual é o lugar em que me encontro? Que caminhos trilhei para chegar até aqui? Por que fiz determinadas escolhas? Narro a trajetória mostrando como me constituiu professora, mulher e militante, evidenciando que é um momento reflexivo, embasado na práxis que desenvolvi no processo de ensinar. Ao estabelecer as conexões nesta trajetória evidenciei os caminhos que trilhei e o porquê de determinadas escolhas. Mostrei as contradições, as relações entre as partes, a ligação com o todo e as mediações feitas no processo de ser professora/educadora. Como sempre registrei os momentos marcantes da minha existência, a análise foi efetivada a partir destes documentos. O que era conveniência passou a ser escolha, eu queria ser professora, militante política e uma mulher engajada na luta por liberdade, tanto pessoal como coletiva.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Arminda Rachel Botelho Mourão, Universidade Federal do Amazonas

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Professora titular da UFAM. Líder do Grupo de Pesquisa Gênero, Trabalho e Educação.

Referências

ALVES, Alvaro Marcel. O método materialista histórico dialético: alguns apontamentos sobre a subjetividade. Revista de Psicologia da UNESP, v. 9, n. 1, p. 1-13, 2017.

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? São Paulo: Cortez, 1995.

BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 197-221.

DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. História oral e narrativa: tempo, memória e identidades. História oral, v. 6, p. 9-25, 2003.

FREIRE, Paulo. A Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

JELIN, Elizabeth. De qué hablamos cuando hablamos de memorias: los trabajos de la memoria, p. 1-17, 2001.

LANE, Sílvia. O homem em movimento. São Paulo: Cortez, 1989.

LENIN, Vladimir Llitch. Que Fazer? Problemas Candentes do Nosso Movimento. São Paulo: Arte Popular, 2010.

MALLMANN, Maria Izabel. Os ganhos da década perdida: democracia e diplomacia regional na América Latina. Edipucrs, 2008.

MARX, Karl. Manuscritos econômicos e Filosóficos. São Paulo: Boi tempo, 2004.

MOSCOVICI, Serge. A Representação Social da Psicanálise. São Paulo: Zahar, 1978.

MOURÃO DIEDERICHS, Arminda. O movimento de professores de 1º e 2º graus: uma análise crítica. Manaus: EDUA, 1998.

MOURÃO, Arminda Rachel Botelho; ALMEIDA, Carlos Augusto Gomes. O Espaço Público no Imperialismo do Século XXI. In: Heloisa da Silva Borges; Waldemar Moura Vilhena Júnior. (Org.). Educação do campo e as políticas sociais públicas. Boa Vista: Editora da Universidade Federal de Roraima, 2015, v. 1, p. 61-86.

NERUDA, Pablo. Confesso que vivi: Memórias. São Paulo: Difel, 1982.

PIRES, ELAINE. A escola no período dos exames de admissão ao ginásio: memórias do secundário. Anais... 30º Simpósio Nacional de História. Recife: ANPUH, 2019.

WILLIAN, Wagner. O soldado absoluto: uma biografia do Marechal Henrique Lott. 2ª edição. Rio de Janeiro: 2006.

Downloads

Publicado

2021-09-07

Como Citar

MOURÃO, A. R. B. Memórias de uma militante amazônida. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 6, n. 18, p. 807–819, 2021. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n18.p807-819. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/10583. Acesso em: 19 abr. 2024.