¿De qué diversidad estamos hablando?
Bebés en condición intersexual, sus familias y los desafíos de la escuela de educación infantil
DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19397Palabras clave:
Condición intersexual, Bebés, Educación infantil, Diversidad, FamiliaResumen
El artículo tiene como objetivo reflexionar sobre las posibles dificultades enfrentadas por padres de bebés que viven con la condición intersexual más común, la Hiperplasia Suprarrenal Congénita (HAC), destacando los desafíos de integración en la educación infantil (EI). Se trata de un estudio retrospectivo de análisis de narrativas, basado en métodos cualitativos documentales. Retoma datos de una investigación doctoral que indagó la percepción de profesionales de la salud y padres sobre bebés nacidos en esta condición. El enfoque surge de las narrativas de las familias y los desafíos que enfrentan al lidiar con las escuelas, desde su realidad vivida. Presenta el marco legal como una herramienta importante para la inclusión, pero las repercusiones políticas y sociales de la situación predominante hacen persistir la invisibilidad de estos niños. Rediseñar la EI para una inclusión efectiva requiere una acción intersectorial que involucre a diferentes actores, especialmente a los niños.
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