A pedagogia política renovada do estado brasileiro para a formação profissional e conformação social de jovens de baixa renda
DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.2447-9373.2019.v4.n3.36-53Palavras-chave:
Juventude, Educação Profissional, Políticas PúblicasResumo
O Governo Brasileiro tem dado atenção especial aos jovens, dedicando-lhes programas sociais diversos, dentre os quais se destacam o PROJOVEM, o PROEJA e o PRONATEC. A partir desta referência empírica, o artigo se ampara em análise de documentos para apontar a educação profissional integrada a estratégias de elevação de escolaridade como característica recorrente desses programas. Tal característica, entretanto, em vez de se identificar com a proposta de ensino integrado inspirada na concepção unitária de formação humana, como os documentos oficiais sugerem, na realidade, constitui-se em uma espécie de pedagogia política que se pauta nas ideias de empregabilidade, empreendedorismo e sustentabilidade para garantir, em condições renovadas, a mediação do conflito de classes. É por meio dessa pedagogia política que se busca educar os jovens pobres para encarar com naturalidade o desemprego e a precariedade social em que vivem.
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