Currículo e Educação do Campo
desafios e possibilidades dos Povos Quilombolas
DOI:
https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i2.a21948Palavras-chave:
Currículo e sociedade, Educação do/no campo, Povos tradicionais quilombolasResumo
O presente artigo compõe uma discussão teórica estabelecida nos estudos sobre educação e cidadania, objetivando refletir sobre o currículo e educação do campo, com vista na formação do homem campesino, no que se trata aos povos quilombolas, considerando a necessidade de apontar e analisar as conquistas de direitos adquiridos. Fundamentada em uma revisão bibliográfica e documental, onde o estudo foi ancorado com a cooperação de autores contemporâneos, tais como: Arroyo e Fernandes (1999), Caldart (2012-2008), Costa e Coelho (2022), Eça e Coelho (2021), Munanga (1996), Pinho (2017), Saviani (2016). Os estudos analisados demonstram uma atuação ativa dos povos tradicionais na conquista dos direitos educacionais por meio das políticas públicas, possibilitando assegurar o reconhecimento enquanto partícipe da sociedade brasileira. A pesquisa também revelou que a ação política, comungado ao coletivo, viabiliza a mobilização dos agentes envolvidos para o alcance do sucesso escolar do homem do campo brasileiro, proporcionando aos estudantes o contato com a educação formal, sem desprezar a cultura local. No entanto, os estudos apontaram que ainda precisa avançar significativamente para o alcance de um currículo que faça a escola cumprir o seu papel social, com vista na valorização do “saber local” desses estudantes. Sendo assim, os resultados serão fundamentais para demonstrar o que vem sendo construído e o que necessita melhorar com relação as políticas públicas para o alcance de uma educação igualitária e eficiente para o povo do campo (quilombola).
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Referências
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