A morte moderna ou não permita Deus que eu morra sem confissão
DOI:
https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i1.a18477Palavras-chave:
memórias; velório; olhar exotópico.Resumo
RESUMO: O artigo “A morte moderna ou não permita Deus que eu morra sem confissão” é um recorte de uma pesquisa de doutorado. O objetivo do texto é refletir sobre as mudanças ocorridas no evento morte, reflexão essa feita por meio de memórias pessoais e exercício exotópico de voltar à cena com um olhar adulto e em uma perspectiva de pesquisa e de análise de dois episódios de morte em família, separados por um intervalo de tempo de três décadas, o qual envolve, dentre outras coisas, transformações tecnológicas e de comportamentos sociais. Ao longo do texto, fatos, aparentemente, pessoais e regionais, convivem em consonância com aspectos universais, que isoladamente não transparecem fazer parte de um sistema maior que veio se modificando com o passar do tempo. Somadas à visão de autores como Philippe Ariès, Georges Duby e Mikhail Bakhtin, estão observações populares acerca da proximidade da morte, da morte em si, e de costumes que estavam presentes ou que ainda estão nesse entorno. O texto, por sua natureza memorialística, não apresenta os resultados nos moldes tradicionais de pesquisa, mas ajuda a compreender o processo de desaparecimento ou de transmutação dessas práticas, ao mesmo tempo revela um comportamento distinto em relação ao velório e ao pós-morte na atualidade.
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Referências
REFERÊNCIAS
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