As comemorações do Dois de Julho no Ginásio Baiano, do Dr. Abílio César Borges

Autores

Palavras-chave:

Dois de Julho, Independência na Bahia, Ginásio Baiano, Abílio César Borges, século XIX

Resumo

No ensejo das reflexões que envolveram o bicentenário da(s) Independência(s) no Brasil, neste artigo abordamos certa cultura escolar relacionada a esta efeméride, considerando sua relação com o ensino de História. Mais especificamente, abordamos o tema a partir da reconstituição de conteúdo(s) e forma(s) observáveis nas comemorações em homenagem ao Dois de Julho que aconteciam no Ginásio Baiano, comandado por Abílio César Borges, no início dos anos de 1860. Nesse sentido, o texto recupera algumas práticas escolares e reflete sobre o lugar da história escolar na constituição de uma memória coletiva, constituída no diálogo com o imaginário romântico, cujo objetivo central seria formar cidadãos nacionais e inventar tradições que permitissem aos sujeitos se entenderem parte de uma “comunidade imaginada” (local e nacional), e que, em última instância, fazia parte da formação escolar e fora idealizada pelas elites.

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Biografia do Autor

Carollina Carvalho Ramos de Lima, Universidade Federal da Bahia, Bahia - Brasil

Docente Adjunta da Faculdade de Educação (FACED), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutora em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisadora ligada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Memória e História da Educação -MEHED.

Contribuição de autoria: autora

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Publicado

2023-12-31

Como Citar

LIMA, C. C. R. de. As comemorações do Dois de Julho no Ginásio Baiano, do Dr. Abílio César Borges. Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino, Caetité, v. 6, n. 12, p. 7–32, 2023. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/nhipe/article/view/19141. Acesso em: 21 dez. 2024.