LA DIMENSIÓN AFECTIVA EN LA FORMACIÓN INTEGRAL DE LA EDUCACIÓN PROFESIONAL

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DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n70.p214-232

Palabras clave:

Educación básica; Educación Profesional; Formación Integrada; Afectos

Resumen

El debate sobre la Educación Integral ha sido cada vez más recurrente entre la investigación y la producción científica en educación. En la formación profesional, sin embargo, sigue siendo un tema que merece mayor análisis, especialmente en lo que se refiere a la comprensión de la dimensión afectiva. En este artículo nos proponemos comprender la importancia de los afectos en la (re)construcción del principio de integralidad de la educación secundaria, que no se da fuera de la comprensión de la concepción del hombre, el lugar que ocupa en la naturaleza y sus relaciones, sobre todo, con el conocimiento. En el campo metodológico, se optó por la producción de datos a partir de la investigación cualitativa, utilizando el análisis documental y la revisión bibliográfica. El texto busca aproximaciones con la teoría de los afectos de Spinoza y se sustenta en recientes reformas de la educación nacional para dialogar con la formación integrada. Las discusiones realizadas apuntan contradicciones en la política educativa que amenazan la continuidad de esta forma de enseñanza, pero también señalan antiguas debilidades en la comprensión de la dimensión afectiva, dificultando la expansión del principio de integralidad en la Educación Profesional.

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Biografía del autor/a

Claudia Lima, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/ INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA

Estudiante de Doctorado en Educación en la Universidad Federal de Sergipe, desarrollando investigaciones sobre los afectos en la Educación Profesional. Magíster en Educación por la Universidad Federal de Sergipe. Es licenciado en Pedagogía. Actualmente es profesora e investigadora del Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Bahía y del Programa de Posgrado en Educación en la línea de investigación Sociedad, Subjetividades y Pensamiento Educativo. Es miembro del Grupo de Investigación Educación, Cultura y Subjetividad (GPECS/UFS/CNPq).

Dinamara Feldens, Universidade Federal de Sergipe

Postdoctorado en la Universidad Complutense de Madrid UCM, en el área de Filosofía de la Educación, estudiando al filósofo Frances Gilles Deleuze. Doctora y Maestra en Educación por la Universidad de Vale do Rio dos Sinos UNISINOS/RS, durante su doctorado realizó estudios e investigaciones con beca MTC/CNPq en la Universidad de Sorbonné - Paris V, Francia, en el área de Antropología del cuerpo bajo la supervisión de Georges Vigarello. Es licenciado en Historia y Filosofía. Es docente e investigadora de la Universidad Federal de Sergipe y del Programa de Posgrado en Educación en la línea de Sociedad de Investigación, Subjetividades y Pensamiento Educativo. Coordina el Grupo de Investigación Educación, Cultura y Subjetividad (GPECS/UFS/CNPq). Desarrolla proyectos científicos y de extensión vinculados a la temática procesos de subjetividades y poder en la Contemporaneidad. Trabaja principalmente en los siguientes temas: filosofía de la diferencia, epistemología del saber, estudios de género, poder, cuerpo y cultura.

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Publicado

2023-04-13

Cómo citar

LIMA, C.; FELDENS, D. . LA DIMENSIÓN AFECTIVA EN LA FORMACIÓN INTEGRAL DE LA EDUCACIÓN PROFESIONAL. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 32, n. 70, p. 214–232, 2023. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n70.p214-232. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/15425. Acesso em: 21 nov. 2024.