La fruición literaria en la literatura infantil africana
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2021.v30.n62.p76-88Palabras clave:
Literatura infantil africana, Fruición literaria, Sulwe, OmbelaResumen
La literatura infantil africana que ha entrado en el mercado editorial brasileño ha propiciado un campo de análisis sobre sus características y tendencias. Con la intención de contribuir a este movimiento analítico que el presente artículo tuvo como objetivo analizar el carácter fruición literaria de las obras "Sulwe", de Lupita Nyong'o (2019), y "Ombela: el origen de las lluvias", de Ondjaki (2014). El concepto de fruición se relaciona con la dinámica entre el texto literario, su audiencia y el proceso de mediación (OBERG, 2014). En esta perspectiva, en el análisis realizado fue posible identificar y resaltar elementos de fruición literaria, en el plano verbal, en dos narrativas que abordan temas de valorización de la identidad y cultura africanas. Esto también contribuyó a resaltar la importancia de tales obras para la formación literaria del público brasileño, especialmente para los niños, ya que presentan perspectivas más positivas que en momentos anteriores de la literatura infantil disponible en Brasil.
Descargas
Citas
ARAUJO, Débora Oyayomi Cristina de; SILVA, Paulo Vinicius Baptista da. Diversidade étnico-racial e a produção literária infantil: análise de resultados. In: BENTO, Maria Aparecida Silva (Org.). Educação infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT, 2012, p. 194-220.
CUNHA JR., Henrique. O Etíope: Uma escrita africana. Educação Gráfica (Bauru), v. 11, p. 1-10, 2007. Disponível em: http://www.educacaografica.inf.br/wp-content/uploads/2011/06/01_O_Etiope.pdf. Acesso em: 15 jun. 2021.
CUTI (Luiz Silva). Literatura negro-brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2010.
DEBUS, Eliane. A temática da cultura africana e afro-brasileira na literatura para crianças e jovens: lendo Joel Rufino dos Santos; Rogério Andrade Barbosa, Júlio Emílio Brás, Georgina Marins. Florianópolis: NUP/CED/UFSC, 2017.
HAMPATÉ BÂ, Amadou. A tradição viva. In: KI-ZERBO, Joseph (Ed.). História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2. ed. rev. – Brasília: UNESCO, 2010, p. 167-212.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. 1. ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
FABIO, Leite. Valores civilizatórios em sociedades negro-africanas. África: Revista do Centro de Estudos Africanos. USP, S. Paulo, 18-19 (1): 103-118, 1997.
MAGNANI, Maria do Rosário M. Leitura, literatura e escola: sobre a formação do gosto. São Paulo: Martins Fontes, 1989. (Coleção texto e linguagem)
NASCIMENTO, Elisa Larkin. Sankofa: significados e intenções. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008, p. 29-54. (Sankofa: Matrizes africanas na cultura brasileira; 1)
NYONG´O, Lupita. Sulwe. Ilustrações de Vasti Harrison; tradução de Rane Souza. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco Pequenos Leitores, 2019.
OBERG, Maria Silvia Pires. Informação e significação: a fruição literária em questão. Doutorado (Ciência da Informação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2007.
OBERG, Maria Silvia Pires. Onde estão as chaves? Considerações sobre a formação do leitor e a fruição literária. In: BELMIRO, Célia Abcalil [et al.]. Onde está a literatura? Seus espaços, seus leitores, seus textos, suas leituras. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. p. 203-209.
ONDJAKI. Ombela: a origem das chuvas. Ilustrações de Rachel Caiano. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2014.
OLIVEIRA, Maria Anória de Jesus. Negros personagens nas narrativas literárias infanto-juvenis brasileiras: 1979-1989. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado da Bahia: Salvador, 2003.
OLIVEIRA, Maria Anória de Jesus. Literatura infanto-juvenil contemporânea no Brasil e em Moçambique: tecendo negritudes. Itabaiana: GEPIADDE, Ano 4, v. 7, p. 75-92, jan-jun de 2010.
OLIVEIRA, Maria Anória de Jesus. África e diásporas na literatura infantojuvenil no Brasil e em Moçambique. Salvador: EDUNEB, 2014.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. Tradução para uso didático de: OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. Conceptualizing Gender: The Eurocentric Foundations of Feminist Concepts and the challenge of African Epistemologies. African Gender Scholarship: Concepts, Methodologies and Paradigms. CODESRIA Gender Series. v. 1, Dakar, CODESRIA, 2004, p. 1-8 por Juliana Araújo Lopes. Disponível em: https://ayalaboratorio.files.wordpress.com/2019/06/conceito-genero.pdf. Acesso em: 15 jun. 2021.
PAIVA, Aparecida. Reflexões sobre políticas públicas brasileiras de leitura. In: FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva [et al.] (Orgs.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, p. 503-533. (Didática e prática de ensino).
SILVA, Paulo Vinicius Baptista da. Relações raciais em livros didáticos: estudo sobre negros e brancos em livros de Língua Portuguesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. (Coleção Cultura Negra e Identidade)
TURCHI, Maria Zaira. O estético e o ético na literatura infantil. In: CECCANTINI, João Luís C. T. (Org.). Leitura e literatura infantojuvenil: memória de Gramado. São Paulo: Cultura Acadêmica; Assis: ANEP, 2004, p. 269-285.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 6. ed. São Paulo: Global, 1987.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017