“Lugar de Indígena é Onde Ela Quiser!”
um estudo com mulheres indígenas universitárias.
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n72.p130-147Palavras-chave:
mulher indígena, universidade, ações afirmativasResumo
Este artigo tem por objetivo problematizar a presença das mulheres indígenas em uma universidade federal do sul do Brasil. Por meio de uma investigação narrativa, entendida como o estudo da experiência, entrevistamos[1] cinco acadêmicas indígenas de diferentes cursos da IFES. Propomos uma discussão acerca do papel que a educação superior tem desempenhado, enquanto aliada na luta pela visibilidade das mulheres indígenas, sujeitas marginalizadas da aldeia à academia. Para além da possibilidade de igualdade de oportunidades, as ações afirmativas resultam na qualificação universitária não apenas para a causa indígena, mas também para o retorno às aldeias. Ao mesmo tempo, estar na universidade implica às acadêmicas indígenas resistirem não apenas a sua realidade nas comunidades, mas na universidade também.
[1] As entrevistas começaram após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, por meio do parecer nº 4.274.905, Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE) 34247320.6.0000.5324.
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Atualizado em 15/07/2017