Entre Tantas Violências
políticas, lugares e a construção do sentido da escola
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n69.p59-77Palavras-chave:
violência escolar;, narrativas;, pandemia da COVID-19;, política educacionalResumo
O artigo discute a relação entre o aumento da violência escolar, observada em 2021 e 2022, com a descaracterização da escola como lugar de pertença. Para tanto, recorremos à análise das políticas educacionais recentemente implementadas na rede estadual paulista, juntamente com os dados de violência referentes aos primeiros meses de retorno ao ensino presencial. Trazemos também as escritas narrativas de um educador da rede estadual de educação, cujos registros possibilitam extrapolar os dados numéricos e adentrar à realidade do que tem sido vivido no cotidiano das escolas. As análises evidenciam que há uma complexidade de fatores que contribuem para o aumento dos casos de violência, dentre os quais destacamos as condições precárias estabelecidas por políticas educacionais que esvaziam a escola de seu sentido e oferecem soluções simples para problemas complexos. Ainda, sinalizamos possibilidades de restituição do sentido da escola como lugar de convívio e produção de conhecimento.
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Atualizado em 15/07/2017