MÍDIA E EDUCAÇÃO: INTERFACE PROCESSUAL NA TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2014.v23.n42.p163-172Palavras-chave:
Mídia, Recepção crítica, Sujeito, Representações sociaisResumo
O presente artigo trata das relações entre mídia e educação, na interface com as representações sociais, discutindo o papel das mídias na formação da sociedade contemporânea, criticando os impactos sociais da globalização e da tecnologia. O estudo também analisa as mensagens veiculadas e organizadas pelos atores sociais, a partir de critérios cognitivos, afetivos, ideológicos, sociais, históricos e culturais, à luz da teoria das Representações Sociais conceituada como o conhecimento do senso comum e formada em razão do cotidiano do sujeito. Tomando como base teóricos que são referências nas Representações Sociais – Moscovici (1976, 1978); Jodelet (2009); Jovchelovitch (2004); Alves-Mazzotti (1994); Sá (1998) – e da Mídia – Thompson (2007, 2011); McLuhan (2005); Martín-Barbero e Rey (2001); Dizard (2000) –, as autoras aprofundam o debate sobre os limites e as potencialidades dos meios de comunicação de massa, sua capacidade de modelação da opinião pública, resgatando o sujeito que expressa um saber prático de assimilação, aprendizagem e interpretação do
mundo, que é produzido coletivamente na prática social e nas relações interpessoais.
É uma abordagem que se encontra hoje no centro de um debate interdisciplinar, pois tenta nomear e fazer relações entre as construções simbólicas e a realidade social.
Por outro lado, é intenção das autoras, que vêm estudando essa temática, quer nos respectivos grupos de pesquisa, quer nas publicações, deixar sementes que possam germinar, abrindo novos recortes e outras perspectivas de análises da escuta da mídia e de seu saber-fazer, para futuros pesquisadores e acadêmicos.
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Atualizado em 15/07/2017