Contexto do Povo Judeu no Pós-Exílio:
Junção entre os exilados e autóctones
DOI:
https://doi.org/10.52579/diapi.vol3.i.a14937Palavras-chave:
Pós-exílio, autóctones, exiladosResumo
O presente artigo trata sobre o período pós-exílio em meados de 539 a.C. diante a derrota do Império Babilônio ao Império Persa sob comando do rei, Ciro, que custeia e permite o retorno do povo judeu exilado na Babilônia para Jerusalém. Esse retorno é marcado pela volta parcial entre os exilados, visto que a outra parte já havia se estabelecido na região. Temos por objetivo apresentar diante a essas deportações o impacto sobre a junção entre os povos autóctones, que teriam prosseguido sobre aquela região durante o exílio, e entre os deportados, que entre as narrativas se apresentam como aqueles que detinha o verdadeiro poder sobre aquelas terras. Pois, durante o exílio sucedeu entre ele uma maior aproximação e preservação da Lei judaica e da promessa a YHWH, Gass (2007) explica que diante aqueles que permaneceram, houve uma maior miscigenação de diferentes povos. A metodologia utilizada em nossa pesquisa se baseia em análises e levantamentos bibliográficos, recorrendo a contribuições principais de diversos autores a discorrer sobre o assunto definido. Evidenciamos a tentativa para garantir o resguardo identitário, seja étnico ou religioso entre os povos exilados, e diante aos autóctones, há um extenso período de perseguições. Visto que, diante desse processo de adaptação, tem sobre extensões políticas em Jerusalém, a aplicação da tributação pelo império juntamente ao sacerdócio, custeando a elite o império e a reconstrução do Templo, trazendo a grande parte daqueles que no limiar da fragilidade, tendo sua terra dominada e comercializada para o pagamentos dos altos impostos.
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