Edições anteriores

  • Análise de redes para a modelagem da geração e difusão do conhecimento
    v. 6 n. 11 (23)

    Os artigos incluídos nesta seleção assinalam que a análise de redes tem se consolidado como uma estratégia metodológica na pesquisa científica em diversas áreas, permitindo identificar padrões, estruturas e dinâmicas em grandes conjuntos de dados. Esta coletânea tem o potencial de fomentar um aprofundamento sobre a aplicação da análise de redes com relação ao campo da modelagem computacional da geração e difusão do conhecimento, trazendo estudos interdisciplinares, incluindo as ciências humanas, sociais e exatas. Foram selecionados artigos que abordam diferentes aspectos da análise de redes, desde a sua aplicação na identificação de padrões e estruturas em grandes conjuntos de dados, até a sua utilização na visualização e modelagem de redes complexas. As discussões apresentaram os desafios e as limitações associadas ao uso de análise de redes na pesquisa científica, panoramas de produções e opções de modelagem.

  • Inovações pedagógicas, tecnológicas, organização e gestão da Educação de Jovens e Adultos
    v. 6 n. 10 (2023)

    A Educação de Jovens e Adultos resulta numa dimensão de lutas que abrangem perspectivas mais democráticas da efetivação do direito subjetivo à educação contra situações de formação aligeirada e compensatória para os jovens, os adultos e os idosos, que muitas vezes acontecem através de pacotes pedagógicos apresentados aos sistemas de ensino.

    As ações desmobilizadoras e descaracterizadoras do ensino de jovens, adultos e idosos devem ser combatidas, especialmente quando se olha o direito das pessoas atrelado à sua formação ao longo da vida, à Educação Profissional e à Educação Especial. Portanto, compreender o sentido do arcabouço legislativo regulatório (das leis, dos decretos, das diretrizes) é imprescindível para demarcação do caráter contraditório, do projeto de governo, da memória das lutas pela EJA. É tempo para que se abram  as possibilidades de mudanças sociais advindas das políticas públicas, do pensar pedagógico, da gestão da escola e das inovações tecnológicas usadas na área de conhecimento da Educação de Jovens, Adultos e Idosos. 

    As indagações sempre presentes: Quais são os conceitos mobilizados na EJA que põem em risco as conquistas das décadas iniciais do século XXI? Quais são as disputas conceituais, políticas, legislativas, pedagógicas, tecnológicas e de gestão que vem mobilizando a Educação de Jovens e Adultos no contexto (pós) pandemia do COVID-19? No Brasil, existe um desalinhamento da Política Nacional de Alfabetização (PNA), da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da Educação de Jovens e Adultos a Distância, com as lutas históricas em defesa dessa educação? Qual o papel da Educação de Jovens, Adultos e Idosos para a sociedade contemporânea? O que significa aprender ao longo da vida?

    Pensar alternativas diversas e formas possíveis de atender à população que não concluiu o processo de escolarização básica é um dos mobilizadores da proposição do dossiê temático, que esperamos rechear com artigos que contemplem resultados de pesquisas sobre experiências de políticas educativas escolares e não escolares sobre a educação para os sujeitos jovens, adultos e idosos de forma que, por meio dessa publicação, possamos contribuir com o debate sobre as mudanças do pensar pedagógico, da gestão da escola e das inovações tecnológicas na área de conhecimento da Educação de Jovens, Adultos e Idosos; da produção de políticas públicas para educação de jovens e adultos. 

  • Pedagogia libertária e estudos anarquistas na contemporaneidade
    v. 5 n. 9 (2022)

    Este novo dossiê da RECS, aborda tanto a área da Educação como das Ciências Sociais, tem como tema principal a Pedagogia libertária e estudos anarquistas na contemporaneidade. O pensamento libertário e sua influência na educação dos trabalhadores surgem das ideias de pensadores e ativistas europeus do século XIX, dentre eles, Joseph Proudhon, Mikhail Bakunin e Elisée Reclus. Essas ideias foram discutidas pela Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), em seus congressos no século XIX e por pedagogos que a praticaram em orfanatos e escolas como Paul Robin, Sébastien Faure, Louise Michel e Francisco Ferrer nesses tempos modernos do capitalismo industrial.

    No Brasil, o pensamento anarquista/libertário e sua pedagogia tiveram seu protagonismo no período da primeira república, desde finais do século XIX até as três primeiras décadas do século XX, quando através dos sindicatos construíram escolas libertárias, grupos de teatro e jornais para formação dos trabalhadores e suas famílias. Contudo, esse período, foi intensamente marcado pela repressão ao movimento operário e à participação  libertária, sendo seus seguidores duramente castigados com mortes, prisões e deportações.

    Embora vista como uma ideologia perigosa, por parte dos que controlam o poder, os libertários consideram a anarquia a mais alta expressão da ordem (RECLUS, 2002). Defendem a autogestão social, ou seja, comunidades livres onde os seus integrantes devem assumir a gestão conjunta e solidária e, para isso, é importante uma educação onde a cooperação e a ajuda mútua superem o individualismo e a competição.

    A partir dos anos 1960 até nossos dias, uma nova era de movimentos libertários aconteceram em muitos lugares do planeta, movimentos de libertação  que alcançaram visibilidade e adesões em diferentes instâncias sociais, das ciências às artes, das tecnologias alternativas aos movimentos comunitários, das lutas pelos direitos dos cidadãos ao ecologismo, nas lutas anti-racistas, no combate aos preconceitos e na afirmação de outros gêneros, nos movimentos contra a guerra e contra a fome porque passa grande parte da humanidade. Nessas lutas, novas propostas de pedagogias autogestionárias e, novas práticas educativas antiautoritárias se consolidaram na relação professor/aluno, escola/comunidade, e revendo as formas de avaliação e castigos comumente realizados no sistema escolar tradicional.

    Nesse amplo leque de propostas de educação e de estudos sociais libertários, convidamos a lerem este dossiê.

     

     

    Organização: 

    Prof. Dr. Eduardo José Fernandes Nunes - Universidade do Estado da Bahia – Uneb

    Prof. Dr. Igor Rodrigues de Sant'Anna – Grupo de Pesquisa Teoria Social e Projeto Político Pedagógico/Uneb

  • Educação do Campo
    v. 5 n. 8 (2022)

    O presente dossiê, traz nesta edição a Educação no campo e a Pedagogia Histórico-Crítica: possíveis aproximações. Apresenta um conjunto de textos que dialogam com o movimento constante das políticas educacionais do campo, a problematização de aspectos curriculares e conceituais, projetos pedagógicos em disputas e a Pedagogia Histórico-Crítica como teoria educacional contra hegemônica.

    A proposição do Dossiê vem das pesquisas e reflexões ocorridas no projeto de extensão - As aproximações entre a Pedagogia Histórico-Crítica e a Educação do Campo - do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias, Campus XVII e do Departamento de Educação Campus XII , da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Bom Jesus da Lapa e Guanambi, projeto vinculado ao Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão Educacional Paulo Freire (NEPE) na linha Educação do campo, educação de jovens e adultos e movimentos sociais.

    A educação no/do campo avançou no cenário brasileiro nas discussões teóricas e nas experiências educativas desenvolvidas por movimentos sociais e instituições de educação básica e superior. Hoje reconhecida como modalidade educacional, presente nas legislações a nível federal e em grande número de estados e municípios, começa-se a se articular no interior das intuições escolares projetos institucionais vinculados a tais orientações legais e concepções teóricas. Contudo a ampliação do debate realizado por diferentes grupos sociais, a própria institucionalização da Educação no/do Campo, e interpretações equivocadas dos seus princípios podem levar ao distanciamento de preceitos fundamentais preconizados pelo movimento de base, principalmente no que se refere a suas influências teóricas, pedagógicas e sua articulação a construção de um projeto popular de sociedade.

  • Paulo Freire e a Educação de Jovens e Adultos
    v. 4 n. 7 (2021)

    No contexto das celebrações do centenário de nascimento de Paulo Freire, o teórico, filósofo da educação e educador brasileiro mais estudado, citado e homenageado no mundo, e, desde 2012, declarado Patrono da educação brasileira, a Revista Educação e Ciências Sociais (RECS) tem a honra de apresentar a seus leitores e leitoras, por meio do volume 4 e número 7, um dossiê que tem como objetivo discutir acerca da Educação de Jovens e Adultos e as contribuições de Paulo Freire para o campo da EJA em contextos escolares e não escolares.

  • Educação escolar e Ciências Sociais
    v. 4 n. 6 (2021)

    O mais novo volume da Revista Educação e Ciências Sociais - RECS (ISSN: 2595-9980) oferece aos seus leitores profundas reflexões sobre educação, inclusão, comunicação e valorização do profissional docente, através de seus artigos. Os artigos relatam experiências em pesquisas desenvolvidas em torno de importantes temas relacionados à educação, condição e inclusão social, valorização do professor e sociologia da educação. Os textos apresentam resultados capazes de aguçar a nossa percepção crítica sobre questões centrais sensíveis ao ensino e ao arranjo social. Aprofundando e ampliando conhecimentos potencializadores do bem estar social através do ensino e da democracia.

     

    Publicação organizada pelos professores Dr. Renan Antônio da Silva (UECE)-  e Dr. Pedro Demo (UNB).

  • (Re)pensar a Raça - através de imaginações e narrativas alternativas
    v. 3 n. 5 (2020)

    Este dossiê temático reúne artigos que se propõem a (re)pensar tais questões de modo alternativo e criativo. Tendo em vista que a maioria das reflexões sobre raça no Brasil, com maior ou menor potência analítica e política, tende a repetir duas conclusões – a existência do preconceito racial em nosso país e a necessidade de valorizar certos elementos de uma cultura negra e popular, como o samba, a devoção das congadas ou os candomblés –, testamos aqui outros modos de imaginar, delimitar ou encarar este tema importantíssimo. Evidentemente ambas as abordagens clássicas citadas foram – e ainda são – fundamentais sob diversos aspectos, porém outras posturas metodológicas e outros arranjos teóricos podem ser proveitosos para, dentre outras coisas, enriquecer, perspectivar e complexificar nossas narrativas sobre a enorme diversidade de tensões e experiências raciais brasileiras. 

    Dr. Vítor Queiroz

    Organizador do Dossiê

  • ISSN 2595-9980

    Revista Educação e Ciências Sociais
    v. 1 n. 1 (2018)

    ISSN 2595-9980