Práticas de leitura e escrita com o gênero documentário e seus subgêneros: por competências linguística e pedagógica na docência de língua inglesa

Auteurs-es

  • Rafael da Silva dos Santos Universidade do Estado da Bahia

DOI :

https://doi.org/10.69969/revistababel.v10i1.7711

Mots-clés :

Gênero documentário, Leitura e escrita, Competência linguística, Competência pedagógica

Résumé

O presente artigo apresenta os resultados da pesquisa “A sequência didática como mediadora do ensino-aprendizagem com os gêneros textuais escritos: por uma competência de leitura e escrita na docência de língua inglesa”, desenvolvida pelo Programa de Iniciação Científica da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O projeto surgiu do interesse científico de utilizar gêneros textuais para construção de sequências didáticas com estudos teórico-práticos voltados para o desenvolvimento de competências linguísticas, pedagógicas e interculturais no ensino-aprendizagem da língua inglesa. Elegeu-se o gênero documentário e seus subgêneros escritos para leitura e produção com os colaboradores da pesquisa, professores em formação, estudantes do Curso de Licenciatura em Letras, Língua Inglesa e Literaturas da UNEB, Campus II, em Alagoinhas-Bahia. As ações desenvolvidas foram norteadas por questões científicas, tais como: Como o trabalho com os gêneros textuais podem fomentar conhecimentos linguísticos e pedagógicos para o fazer docente de futuros professores de língua inglesa? Como as práticas de leitura e de escrita podem ser desenvolvidas com foco para as competências linguísticas em língua inglesa? Para a interpretação e análise das informações produzidas durante a pesquisa, buscamos sustentação teórica e metodológica em estudiosos que trazem fundamentos relevantes para o fenômeno em debate, destacam-se: Bakhtin (2003), Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), Costa-Hübes (2008), Ferreira e Ibiapina (2011), Marcuschi (2010), Mendes (2008), Ur (2012).

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Rafael da Silva dos Santos, Universidade do Estado da Bahia

Graduando do Curso de Licenciatura em Letras, Língua Inglesa e Literaturas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Bolsista da Iniciação Científica FAPESB.

Références

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal.[Tradução de Paulo Bezerra]. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BERNARD, Sheila Curran. Documentário: Técnicas para uma produção de alto impacto. São Paulo: Campus, 2008.

CADERNO DOCUMENTÁRIO. Olhar em movimento: cenas de tantos lugares. Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/caderno/documentario/. Acesso em: 20 jul. 2019

CAVALCANTI, Larissa de P. Legendas e tradução: pensando em gêneros textuais. XVIII Congresso Nacional de Linguística e Filologia. UFPE. 2014.

COSTA-HÜBES, T da C. Prática de análise linguística no ensino fundamental e sua relação com os gêneros discursivos. Percursos Linguísticos (UFES), v. 7, p. 270-294, 2017.

CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes. ‘Gêneros Textuais e Práticas de Formação de Professores.’ In: Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino - ENDIPE, 13, 23 a 26 Abr. de 2006, UFPE, Recife, PE, Brasil. MONTEIRO SILVA, Aida Maria (org.).‘Conhecimento Local e Conhecimento Universal’. Anais... 12p. (CD-ROM, arq). ISBN 85-0068-3.

DESKTOP DOCUMENTARIES. What is a mini documentary and how do you make one? Disponível em: https://www.desktop-documentaries.com/mini-documentary.html. Acesso em: 01 jul. 2019

DOLZ, J; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J; SCHNEUWLY, B (Orgs.). Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas/SP: Mercado de Letras, 2004.

FERREIRA, M. S.; IBIAPINA, I. M. L. de M. A pesquisa colaborativa como espaço formativo. In: MAGALHÃES, M. C. C.; FIDALGO, S. S. (Org.). Questões de método e de linguagem na formação docente. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2011. p. 119-140.

IBIAPINA. Ivana Maria Lopes de Melo; TELES. Fabricia Pereira. A pesquisa colaborativa como proposta inovadora de investigação educacional. UFPI: Revista Científica Diversa, 2009.

KLEIMAN, A. (org.) 1995. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, Mercado de Letras, 294 p. KLEIMAN, A.; MANTENCIO, M.L. (orgs.) 2005. Letramento e formação do professor: práticas discursivas, representações e construção do saber. São Paulo, Mercado de Letras, 271 p.

LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P. É possível ensinar a produzir textos! Os objetivos didáticos e a questão da progressão escolar no ensino da escrita. In: LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P. (Orgs.). Produção de textos na escola: reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

MARCUSCHI, L.A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MARCUSCHI, L.A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

MENDES, E S. A perspectiva intercultural no ensino de línguas: uma relação “entreculturas”. In:ALVAREZ, M.L.O.; SILVA, K.A. (Org.) Línguística Aplicada: múltiplos olhares.Campinas: Pontes Editores, 2008.

MENDES, E.S. Língua, cultura e formação de professores: por uma abordagem de ensino intercultural. In: MENDES, E.; CASTRO, M. L. S. (orgs) Saberes em Português: ensino e formação docente. Campinas/SP: Pontes, 2008.

MILLER, Stela. O epilinguístico: uma ponte entre o lingüístico e o metalingüístico. 1998. 185p. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 1998.

NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. São Paulo: Papirus, 2005.

PENÁFRIA, Manuela. A identidade do documentarismo. In: PENAFRIA, Manuela. O filme documentário: história, identidade, tecnologia. Lisboa: Edições Cosmos, 1999. Cap. 2. p. 35-56.

PENAFRIA, Manuela. O ponto de vista no filme documentário. 2011. Universidade da Beira Interior. Depto. de Comunicação e Artes. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/>. Acesso em: 14 ago. 2019.

PENAFRIA, Manuela. A Web e o documentário: uma dupla inseparável?. Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, [s.l.], v. 1, n. 1, p.22-32, 20 jan. 2014. Associacao de Investigadores da Imagem em Movimento. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.14591/aniki.v1n1.55. Acesso em: 14 ago. 2019

PUCCINI, Sérgio. Introdução ao roteiro de documentário. 2009. DOC On-line, Revista Digital de Cinema Documentário. Disponível em: <http://www.doc.ubi.pt/06/artigo_sergio_puccini.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2019.

SANTOS, R. da S.; ALMEIDA, R. L. Leitura e produção escrita com discentes do curso de letras, língua inglesa e literaturas: uma prática social discursiva com o gênero textual miniconto. Revista Babel. 2018.

SWIDERSKI, R. M. S.; COSTA-HÜBES, T. C. Pesquisa-ação voltada a práticas de leitura: uma proposta de trabalho com gêneros textuais sob a metodologia da sequência didática. In: Anais da XI Jornada de Estudos Linguísticos e Literários. 2008, Marechal Cândido Rondon, 2008 (no prelo).

SIQUEIRA, D. S. O desenvolvimento da consciência cultural crítica como forma de combate à suposta alienação do professor brasileiro de inglês. Inventário, Salvador, n. 4, jul. 2008. Disponível em: <http://www.inventario.ufba.br/04/04ssiqueira.htm>. Acesso em: 21. Novembro. 2018.

UR, Penny. A course in English Language Teaching. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.

Téléchargements

Publié-e

2020-07-06

Comment citer

SANTOS, R. da S. dos. Práticas de leitura e escrita com o gênero documentário e seus subgêneros: por competências linguística e pedagógica na docência de língua inglesa. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 10, n. 1, p. 14–32, 2020. DOI: 10.69969/revistababel.v10i1.7711. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/7711. Acesso em: 21 nov. 2024.

Numéro

Rubrique

SEÇÃO LIVRE