Leitura e produção escrita com discentes do curso de letras, língua inglesa e literaturas: uma prática social discursiva com o gênero textual miniconto

Autores

  • Rafael da Silva dos Santos Universidade do Estado da Bahia/Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia

Palavras-chave:

Gênero textual, Miniconto, Leitura e produção, Prática social discursiva, Competência intercultural

Resumo

O presente artigo apresenta os resultados da pesquisa de iniciação científica desenvolvida a partir do projeto “Práticas sociais discursivas nas aulas de língua inglesa: leitores e produtores de gêneros orais e escritos dizem presente”. Este projeto nos orientou a investigar e analisar o uso de gêneros discursivos por estudantes do Curso de Letras, Língua Inglesa e Literaturas, da Universidade do Estado da Bahia, campus II, Alagoinhas, para compreender e desenvolver habilidades linguísticas e a competência intercultural com os referidos discentes. Destacou-se o interesse científico de promover uma relação do aprendiz com a leitura, compreensão de sentidos e produção de gêneros que o discente não dominasse ou fizesse uso de maneira insuficiente. Para tanto, numa perspectiva metodológica qualitativa colaborativa, desenvolvemos estudos partindo de diálogos sobre os sentidos dos textos na formação do professor de língua inglesa, tendo como elementos mediadores as narrativas dos discentes durante as sessões colaborativas de estudo com vistas à leitura, compreensão e produção de minicontos em língua inglesa. Desse modo, o diálogo com os discentes participantes da pesquisa se constituiu dispositivo que nos conduziu a projetar respostas para as questões de pesquisa: Como a leitura e a compreensão de minicontos em língua inglesa fomentam o desenvolvimento da competência intercultural? Como a produção de minicontos em língua inglesa se constitui elemento mediador para práticas sociais discursivas? A pesquisa se inspirou em estudiosos que fundamentam a compreensão dos fenômenos inerentes ao nosso objeto de pesquisa, considerando as seguintes categorias teóricas: gêneros textuais oral e escrito, leitura, compreensão e produção textual, miniconto, prática social discursiva e competência intercultural, formulações teóricas estas desenvolvidas por estudiosos, tais como: Bakhtin (2003), Busnardo (2010), Casto (2002), Dourado; Poshar (2010), Ibiapina (2008), Mendes (2010), Moisés (2012), Piglia (2004), Schneuwly e Dolz (2010), Siqueira (2008), Spalding (2008).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafael da Silva dos Santos, Universidade do Estado da Bahia/Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia

Graduando do curso de Letras, Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade do Estado da Bahia. Atuou como professor temporário/estagiário de Inglês no Colégio Estadual de Alagoinhas. Foi bolsista de Iniciação Cientifica/PICIN. Atualmente é bolsista de Iniciação Cientifica/FAPESB. Interessado na área da educação.

Referências

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4ª ed. Tradução de: Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BUSNARDO, Joanne. Contextos pedagógicos e conceitos de cultura no ensino de língua estrangeira. In: SANTOS, Percilia; ALVAREZ, Maria Luisa Ortiz. (Orgs). Língua e Cultura no contexto de português, língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.

CALVINO, I. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

CASTO, Pamelyn. Flashes on the Meridian: Dazzled by Flash Fiction. 2002. Disponível em:<http://www.writing-world.com/fiction/casto.shtml>. Acesso em 20 de abril de 2018.

DOURADO, Maria Regina; POSHAR, Heliane Andrade. A cultura na educação lingüísticano mundo globalizado. In: SANTOS, Percilia; ALVAREZ, Maria Luisa Ortiz. (Orgs). Língua e Cultura no contexto de português, língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.

EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres. Malê Edições. Belo Horizonte, 2011.

FREEDMAN, A. 1993. Show and tell? The role of explicit teaching in the learning of new genres. Research in the Teaching of English 27: 222-251.

FREIRE, Marcelino. Os cem menores contos brasileiros. Ateliê Editorial. São Paulo, 2004.

IBIAPIANA, I. M. L de M. (Org.). Pesquisa colaborativa: investigação, formação e produção de conhecimentos. Brasília: Líder Livro Editora, 2008.

MENDES, Edleise. Por que ensinar língua como cultura? In: SANTOS, Percilia; ALVAREZ, Maria Luisa Ortiz. (Orgs). Língua e Cultura no contexto de português, língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.

MOISÉS, M. O conto. In: MOISÉS, M. A criação literária. São Paulo: Cultrix, 1990.p.15-54.

NOLL, João Gilberto. Mínimos, múltiplos comuns. Record. Rio de Janeiro, 2003.

PEREIRA DE QUEIROZ, M.I. Relatos Orais: Do Indizível ao Dizível. In: VON SIMON, O.M. (org.). Experimentos com História de Vida (Itália-Brasil). São Paulo: Vértice, 1988.

PIGLIA, R. Formas Breves. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros Orais e escritos na escola. 2. ed. Campinas-SP: Mercado das Letras, 2010.

SIQUEIRA, D. S. O desenvolvimento da consciência cultural crítica como forma de combate à suposta alienação do professor brasileiro de inglês. Inventário, Salvador,n. 4, jul. 2008. Disponível em: <http://www.inventario.ufba.br/04/04ssiqueira.htm>. Acesso em: 21. Novembro. 2017.

SPALDING, M. Os cem menores contos brasileiros do século e a reinvenção do miniconto na literatura brasileira contemporânea. Dissertação. (Mestrado em Letras)-Instituto de Letras. Universidade Federal do rio Grande do sul, 2008.

SHAPARD, Robert. Vestal Review. Launched in March of 2000. http://www.vestalreview.org/ acessado em 27 de Fevereiro de 2018.

TREVISAN, Dalton. Ah, é?. Record. 1991.

Downloads

Publicado

2018-12-16

Como Citar

SANTOS, R. da S. dos. Leitura e produção escrita com discentes do curso de letras, língua inglesa e literaturas: uma prática social discursiva com o gênero textual miniconto. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 8, n. 2, p. 97–110, 2018. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/5475. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE