Manipulation discursive et désinformation dans la pandémie de Covid-19:
le discours anti-vaccin sur les médias sociaux.
DOI :
https://doi.org/10.35499/tl.v18i1.18077Mots-clés :
Fake news, Fake news; Pandemia de covid-19, Análise de discurso críticaRésumé
Dans cet article, nous visons à analyser la pratique discursive de la désinformation en tant que ressource de manipulation des sujets, en considérant la relation entre les processus de production, de distribution et de consommation de fausses nouvelles dans le contexte de la pandémie de Covid-19. Les hypothèses théoriques et méthodologiques impliquent des catégories issues des approches dialectique-relationnelle (FAIRCLOUGH, 2001) et sociocognitive (VAN DIJK, 2010) du champ de l'Analyse Critique du Discours, en prenant le texte comme unité minimale imprégnée des notions de pouvoir hégémonique et d'idéologies. La méthodologie a été caractérisée comme une analyse documentaire qualitative, à travers laquelle nous avons analysé un corpus formé par 6 (six) fake news tirées de sites de fact-checking et dont le sujet était le(s) vaccin(s) contre le Coronavirus. Ce matériel a été trouvé sur les réseaux sociaux tels que Facebook, Instagram et Twitter, avec une période allant d'août 2020 à mars 2021. L'analyse nous a permis de décrire les aspects discursifs-multisémiotiques considérés dans les moments de production et de propagation de ces fake news sur les réseaux sociaux, ainsi que d'identifier leur relation avec la manipulation socio-cognitive des sujets, qui s'est produite au moment de la consommation du matériel trompeur. Ainsi, cette étude propose des réflexions pour améliorer les actions de lutte contre le négationnisme scientifique, qui coûte des vies dans le contexte pandémique.
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