Pensando o caminhar como experiência estética e método de ficção literária
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v14i1.8615Palabras clave:
História do caminhar, Caminhar como método de ficção, Rebecca Solnit,Resumen
Caminhar é uma atividade humana universal. Sua história é perpassada por uma espécie de prazer, liberdade e significados que pessoas diferentes procuram em momentos diversos. Pensando nessa direção, a história do caminhar proposta por Rebecca Solnit (2016) trilha percursos que vão desde a origem do bipedalismo até a caminhada na cidade. Para isso, a autora delineia argumentos que giram em torno do fato de que andar ereto é o primeiro marco do que viria a se tornar a humanidade. Entre os muitos caminhos que esse trajeto envolve, um deles está centrado na atividade de leitura do caminhar para descrever o mundo, fato que certamente contribuiu para que experiências itinerantes servissem como método de ficção. É assim que, ao considerar que há no fato de se deslocar na paisagem algo que estimula e aviva os pensamentos, Solnit evidencia que, no decorrer do tempo em que caminhar deixou de ser apenas uma atividade de descolamento para se tornar uma experiência, foram desenvolvidos métodos ficcionais como o fluxo de consciência e personagens andarilhos como o flâneur. Nessa rede imbricada de ideias e trajetos, acredita-se que as diferentes variações do deslocamento a pé representam ações políticas, estéticas e de grande significado social.
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