Vozes homoeróticas no extremo contemporâneo

três narrativas sobre ausência, silêncio e exclusão

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v18i2.21572

Resumen

Este artigo pretende analisar três romances brasileiros – Cloro, de Alexandre Vidal Porto (2018), A palavra que resta, de Stênio Gardel (2021) e Sismógrafo, de Leonardo Piana (2022) – pela perspectiva do “extremo contemporâneo” (Bernd, 2022). A literatura do extremo contemporâneo se destaca não tanto pela forma e/ou estranhamento da linguagem, mas pela desestabilização do consenso, ou seja, ela manifesta uma urgência para a aceitação do diverso e da quebra de paradigmas e binarismos. Nesse sentido, o processo de emergência da literatura de minorias – ou que tematizam essas minorias – serve de exemplo para ser analisado na escritura do extremo contemporâneo. O espaço narrativo do extremo contemporâneo comporta, nesses termos, subjetividades que escapam aos modelos socialmente legitimados e, por isso, foram condenadas ao silêncio. A estratégia dos romances em questão é representificar essas ausências, dando voz a essas subjetividades apagadas.

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Biografía del autor/a

Alex Bruno da Silva, UFG (Universidade Federal de Goiás)

É doutor em Estudos Literários pelo programa de Pós-graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (2018-2021). Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual de Goiás (2006). Especialização em língua portuguesa e literatura brasileira pela UEG (2008). Especialização em Gênero em diversidade na escola pela UFG (2015). Concluiu o mestrado pelo programa Letras e Linguística na Universidade Federal de Goiás (2018). Tem experiência nas áreas de Língua Portuguesa e Literatura brasileira. Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás sobre espaço e homoerotismo na narrativa brasileira contemporânea. É membro do grupo de pesquisa "Estudos sobre a narrativa brasileira contemporânea" (CNPQ/UFG). Foi coordenador e professor no Curso de Letras, da UEG- Câmpus São Luís de Montes Belos, de 2012 até 2019.

Rosicley Andrade Coimbra , Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Possui Graduação em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2008), Mestrado em Letras pela Universidade Federal da Grande Dourados (2011) e Doutorado em Estudos Literários no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás, onde desenvolveu pesquisa sobre a obra de Caio Fernando Abreu. Atua nas áreas de Literatura Brasileira Contemporânea, com experiência nos seguintes temas: Literatura Brasileira pós-64, Violência urbana, Identidade, Narrativa e Experiência e Poéticas da modernidade.

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Publicado

2024-12-31

Cómo citar

BRUNO DA SILVA, A.; COIMBRA , R. A. Vozes homoeróticas no extremo contemporâneo: três narrativas sobre ausência, silêncio e exclusão. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 189–205, 2024. DOI: 10.35499/tl.v18i2.21572. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/21572. Acesso em: 21 ene. 2025.

Número

Sección

ARTIGOS