Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v9i2.1859Palabras clave:
Filosofia contemporânea, Literatura, IntertextualidadeResumen
O presente artigo tem em vista a proposta benjaminiana tal como foi herdada por Giorgio Agamben de uma "puríssima eliminação do indizível na linguagem". Para pensá-la, teremos em vista a fórmula de Bartleby, "I would prefer not to", como possibilidade de fazer uma experiência com a linguagem para além de seu elemento negativo constitutivo: o indizível ou o inefável. Nesse sentido, faremos uma pequena incursão no ensaio "Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem" (1916) de Benjamin a fim de verificar a relação de culpa que acomete o homem falante em relação ao que o filósofo chama de Médium da linguagem. Retornaremos, então, à singular leitura de Agamben acerca da questão da linguagem em Benjamin para pensar a fala de Bartleby como uma fala livre de sua relação de débito com o indizível constitutivo da linguagem, já que Bartleby, ao ocupar o limiar entre silêncio e fala, não parece ter verdadeiramente nada a dizer, mas simplesmente fala.Descargas
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Publicado
2016-03-01
Cómo citar
PINHO, I. F. de. Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 50–67, 2016. DOI: 10.35499/tl.v9i2.1859. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1859. Acesso em: 23 nov. 2024.
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