A história social do português do Brasil e o preconceito linguístico
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v12i0.5568Abstract
A ideia central deste texto gira em torno de questões sócio-históricas que estão na base da formação e da caracterização atual do português do Brasil (PB), a exemplo dos contatos linguísticos e dos processos tardios de urbanização e de escolarização. No decorrer do texto, discutimos como a sócio-história do PB gerou reflexos consideráveis na realidade sociolinguística brasileira, com sérias implicações nas práticas de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa nas escolas. Para discutir essas questões são focalizados temas da Sociolinguística (Variacionista e Educacional) e da Linguística do Contato. Concluímos que há um enraizamento social no preconceito linguístico, havendo variantes linguísticas “toleradas” no ambiente escolar, ainda que não sejam as formas padrão, e outras totalmente repudiadas, algo que perpassa pelas formulações teóricas labovianas, notadamente as que tratam dos indicadores, marcadores e estereótipos (LABOV, 2008[1972]).
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