Os gêneros textuais como práticas de letramento no Ensino Fundamental II

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11509

Resumo

Neste trabalho, tratamos dos gêneros textuais como práticas de letramento no Ensino Fundamental II. Assim, a partir dos gêneros Novela e a Carta do leitor, utilizados como recursos na construção do aluno leitor e escritor competentes, identificamos nos textos escritos pelos alunos do 8º ano do ensino fundamental, com base na leitura de duas narrativas, A moça do pãezinhos de queijo e Os enforcados, de Adonias Filho, as vivências pessoais desses alunos ali presentes; verificamos os conhecimentos enciclopédicos dos alunos ativados durante a leitura e seus posicionamentos críticos nas produções textuais por meio do procedimento intertextual stricto sensu. Do ponto de vista teórico, fundamentamo-nos em Koch (2017, 2018), Kleiman (1989), Marcuschi (2008, 2012), entre outros. Portanto, a partir deste estudo, tivemos condições de verificar as competências dos alunos de ler, interpretar e produzir textos a partir do acesso aos conhecimentos enciclopédicos ou conhecimentos de mundo, de seus valores e da comunidade em que vivem, sem que fossem apenas receptores de conteúdos, seres passivos durante as aulas, demonstrando serem capazes de refletir sobre o contexto social em que vivem.

               

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana Ferreira de Souza, UNEB

Graduada em Letras Vernáculas e Pós-graduada em Metodologia da Pesquisa, Ensino e Extensão em Educação pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB - Campu II). Também possui Especialização em Gestão Escolar pela Universidade Federal da Bahia (UFBA, Ssalvador/BA), quando exerceu o cargo de vice-diretora do Col´égio Estadual Mário Costa Filho, na cidade de Inhambupe, Bahia. Professora de Língua Portuguesa do ensino fundamenatal II e do ensino médio pelas redes municipal e estadual de educação. Possui outros cursos de extensão em Sintaxe, Tópicos da Língua Falada e cursos na área de língua estrangeira (inglês e espanhol). Atualmente é mestre em Crítica Cultural pelo Programa Pós-crítica Cultural pela UNEB - Campus II, em Alagoinhas, Bahia.

Referências

BRASIL. Base Nacional Curricular Comum - BNCC. Brasília: MEC, 2018.

_______. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília: língua portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. MEC/SEF, Brasília,1998.
BEZERRA, M. A. Por que cartas do leitor na sala de aula. In: DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M.A.; [Org.]. Gêneros textuais e ensino. – São Paulo: Parabólica Editorial, 2010.

CRUZ, M. de F. B. da. Leitura literária na escola: desafios e perspectivas de um leitor. – Salvador: EDUNEB, 2012.

FILHO, A. O Largo da Palma. – 11ª ed. – Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2018.
GERHART, T. E.; SILVEIRA, D. T. (Org.). Métodos de pesquisa. SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

KLEIMAN, A. Preciso “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? Ministério da Educação; Cefiel/IEL/Unicamp, 2005-2010.



KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Escrever e argumentar. – 1. ed., 2ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2018.

______. Ler e compreender: os sentidos do texto – 3. ed., 13ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2018.

______. Ler e escrever: estratégias de produção textual.2.ed., 5ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2008.

LEBRUN, M. A emergência e o choque das subjetividades de leitores do maternal ao ensino médio graças ao espaço interpretativo aberto pelos comitês de leitura. In: ROUXEL, A.; LANGLADE, G.; REZENDE, N. L. de; [Org.]. Leitura subjetiva e ensino de literatura. Coordenação da edição brasileira Neide Luzia de Rezende, tradutores Amaury C. Moraes... [et al.]; Coordenação da revisão e revisão técnica Neide Luzia de Rezende, Rita Jover- Faleiros. São Paulo: Alameda, 2013, p.133-148.

LENNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Tradução: Ernani Rosa. – Porto Alegre: Artmed, 2002,120 p.

LUNA, N. F. C. P. de. Letramento: a leitura inferencial numa perspectiva sociointeracionista. 1ª ed. – Curitiba: Appris, 2017.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. – 2. ed. – São Paulo: Cortez, 2001.

MARQUESI, S. C.; ELIAS, V. M.; CABRAL, A. N. T. Planos de texto, sequências textuais e orientação argumentativa. In: MARQUESI, S. C.; PAULIUKONIS, A. L. ELIAS, V. M. [at. Al.]. Linguística textual e ensino. – São Paulo: Contexto, 2017.

MOISÉS, M. A criação literária: prosa. Editora Cultrix, 1994.

RANGEL, Eliane de Fátima M. O gênero textual carta do leitor no ensino de linguagem. Curso de Letras – Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Anais do CELSUL 2008.
ROUXEL, A. A tensão entre utilizar e interpretar na recepção de obras literárias em sala de aula: reflexão sobre uma inversão de valores ao longo da escolaridade. In: ROUXEL, A.; LANGLADE, G.; REZENDE, N. L. de; [Org.]. Leitura subjetiva e ensino de literatura. Coordenação da edição brasileira Neide Luzia de Rezende, tradutores Amaury C. Moraes... [et al.]; Coordenação da revisão e revisão técnica Neide Luzia de Rezende, Rita Jover- Faleiros. São Paulo: Alameda, 2013, p. 151-164.

Downloads

Publicado

2021-12-17

Como Citar

DE SOUZA, A. F. .; PAES, M. N. M. Os gêneros textuais como práticas de letramento no Ensino Fundamental II. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 120–135, 2021. DOI: 10.35499/tl.v15i2.11509. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/11509. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS