Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben

Autores

  • Isabela Ferreira de Pinho Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v9i2.1859

Palavras-chave:

Filosofia contemporânea, Literatura, Intertextualidade

Resumo

O presente artigo tem em vista a proposta benjaminiana tal como foi herdada por Giorgio Agamben de uma "puríssima eliminação do indizível na linguagem". Para pensá-la, teremos em vista a fórmula de Bartleby, "I would prefer not to", como possibilidade de fazer uma experiência com a linguagem para além de seu elemento negativo constitutivo: o indizível ou o inefável. Nesse sentido, faremos uma pequena incursão no ensaio "Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem" (1916) de Benjamin a fim de verificar a relação de culpa que acomete o homem falante em relação ao que o filósofo chama de Médium da linguagem. Retornaremos, então, à singular leitura de Agamben acerca da questão da linguagem em Benjamin para pensar a fala de Bartleby como uma fala livre de sua relação de débito com o indizível constitutivo da linguagem, já que Bartleby, ao ocupar o limiar entre silêncio e fala, não parece ter verdadeiramente nada a dizer, mas simplesmente fala.

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Biografia do Autor

Isabela Ferreira de Pinho, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Doutoranda em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Área de concentração: Filosofia contemporânea.

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Publicado

2016-03-01

Como Citar

PINHO, I. F. de. Por uma puríssima eliminação do indizível na linguagem: de Walter Benjamin ao Bartleby de Giorgio Agamben. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 50–67, 2016. DOI: 10.35499/tl.v9i2.1859. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1859. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

EXPEDIENTE