Educação de jovens e adultos e formação docente: “...vou aprender a ler pra ensinar meus camaradas!”
Resumo
De que maneira a prática de uma educação bancária (Freire, 1987) pode velar os preconceitos que a sociedade brasileira ainda mantém em relação aos sujeitos da Educação de Jovens e Adultos? Neste artigo, apresento uma (re) visão crítica da minha prática docente quando atuava nessa modalidade educacional, uma prática eivada pelo mito da democracia racial latente em mim. Diante dessa constatação, dei início a questionamentos que me levaram à busca por aprendizagens que resultaram noutras cosmopercepções acerca de quem sou e do meu papel individual e coletivo no contexto educacional e para além, agência que resultou na dissertação de Mestrado: Configurações Identitárias numa turma da EJA: uma leitura para além das margens, defendida em 2007. Neste artigo, a partir dos conceitos acadêmicos de alfabetização, escolarização e letramentos busco estabelecer um diálogo com cursos de licenciaturas, gestores educacionais e todos aqueles envolvidos na promoção de uma Educação de Jovens e Adultos “desmitologizada” conforme objetivos preconizados na Lei 10.639/03 que melhor possamos compreender e aniquilar os estratagemas semânticos e ideológicos com os quais a linguagem eurocêntrica, secularmente, tem manipulado a nossa maneira de ser e estar no mundo.
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