La relación entre los Círculos Culturales de educación popular y la educación rural

Autores/as

Palabras clave:

Círculos Culturales; Educación de Campo; Formación Humana.

Resumen

Los Círculos de Cultura se caracterizan por ser un espacio democrático de alfabetización, lectura y, sobre todo, de formación humana. A partir de ello, este artículo pretende reflexionar sobre la formación humana que proporcionan los Círculos de Cultura en la comunidad campesina de Brejo Grande, ubicada en el municipio de Campo Formoso, Bahía. Por lo tanto, la metodología tiene el enfoque cualitativo como naturaleza de la investigación. En este orden de ideas, se utilizó el recurso de la triangulación de fuentes entre las narrativas de vida de una monitora y multiplicadora de los Círculos de Culturas; de la Investigación Documental, donde se analizó el archivo personal de la colaboradora de la investigación; y de la Investigación Bibliográfica, a partir de la lectura, interpretación, anotación y discusión de textos de autores de referencia en el área, como el propio Arroyo (2015), Paulo Freire (1970) y Reis (2011). Así, abordamos inicialmente el origen de los Círculos de Cultura en el municipio de Campo Formoso (BA) y su relación con la historia de la difusión del método freireano por la región norte de Bahía. En esta coyuntura, se hizo una aproximación entre el pensamiento de Paulo Freire utilizado en los Círculos de Cultura y la práctica pedagógica defendida por la Educación Rural. Además, reflexionamos sobre la formación humana presente en estos espacios y nos apropiamos de categorías ontológicas del ser social, así como de su importancia para la humanización de los individuos. En definitiva, se constató que los Círculos de Cultivo de la educación popular se configuran como un territorio, donde prevalece el diálogo horizontal y desde las palabras generadoras que garantizan la enseñanza de la educación contextualizada.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARROYO, Miguel González. Currículo, território em disputa. Editora Vozes Limitada, 2014.

ARROYO, Miguel González. O humano é viável? É educável? Revista Pedagógica, v.17, 2015, p. 21- 40.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Círculo de Cultura. In: STRECK, Danilo R.; REDIN, Euclides; ZITKOSKI, Jaime José (Orgs.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2ª ed., 2010, p. 123 - 125.

BRASIL Constituição (1967). Constituição do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1967.

CELLARD, André. A análise documental. In: POUPART, Jean et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 295-315. Tradução de Ana Cristina Nasser.

CHIZZOTTI, Antonio. A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação, Minho, Portugal, p. 221 236, 2003.

DALSOTTO, Mariana Parise Brandalise. Uma história da presença de Paulo Freire e dos círculos de cultura no Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Ed. Popular, Uberlândia, v. 18, n. 2, p. 26-42, 2019. 26 – 42 p.

FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5ª ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2013. 210 p.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. 16ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. 150 p.

FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013a.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 45ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013b. 143 p.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970. 275 p.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. 220 p.

GRAMSCI, Antonio. Alguns Temas da Questão Meridional. In: A Questão Meridional. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 135-165.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere – Vol. 1: Introdução ao estudo de filosofia. A filosofia de Benedetto Croce. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere – Vol. 2: Os Intelectuais. Os princípios educativos. Jornalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

GRAMSCI, Antonio. Maquiavel, a política e o Estado moderno Civilização Brasileira, 1976.

JOVCHELOVICH, Sandra. BAUER, Martin. Entrevista Narrativa. In: BAUER, Martin. GASKELL, George. (Org.) Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 7. ed. Tradução: Pedrinho Arcides Guareschi. Petrópolis: Vozes; 2002, p. 90 - 103.

KUHN, Thomas. Estrutura das revoluções científicas. 5. ed. Tradução: Beatriz Viana Boeira. Nelson Boeira. São Paulo: Pespective, 2011.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Elisa Dalmazo Afonso de. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

LUKÁCS, György. Para uma ontologia do ser social II. 1. ed. Tradução: Carlos Nelson Coutinho. Mario Duayer. Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2013.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas S. A., 2011.

MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. 2. ed. Tradução: Florestan Fernandes. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. 1. ed. Tradução: Rubens Enderle. Nélio Schneider. Luciano Cavini Martorano. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.

MARX, Karl. Manuscritos Econômico-Filosóficos. 1. ed. Tradução: Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004.

OLIVEIRA, Rita de Cássia Magalhães de. (Entre)linhas de uma Pesquisa: o Diário de Campo como dispositivo de (in)formação na/da abordagem (Auto)biográfica. Revista Brasileira de Educação de Jovens e Adultos, Salvador, v. 2, n. 4, p. 1-19, 2014.

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da Pesquisa: abordagem teórico-prática. 18. ed. Campinas-SP: Papirus, 2016.

PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. 18. ed. Tradução de José Severo de Camargo Pereira. São Paulo: Cortez, 2010.

REIS, Edmerson dos Santos. Educação do Campo: Escola, Currículo e Contexto. Juazeiro, BA: ADAC/UNEB-DCH-III/NEPEC-SAB, 2011.

RIBEIRO, Marlene. Educação Rural. In: CALDART, Roseli Salete. PEREIRA, Isabel Brasil. ALENTEJANO, Paulo. FRIGOTTO, Gaudêncio (Orgs). Dicionário da Educação do Campo. 1ª ed. Rio de Janeiro e São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 295 – 301.

SANTOS, Carla Janaina dos; ALEIXO, Frederico Faria. SOCIEDADE CAPITALISTA E A QUESTÃO DOS DIREITOS IGUAIS ENTRE HOMENS E MULHERES: É POSSÍVEL?. In: Anais do Congresso Internacional de Direito Público dos Direitos Humanos e Políticas de Igualdade. 2018. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/dphpi/article/view/5761. Acesso em 08 mar. 2022, às 19h30.

SANTOS, Ramofly Bicalho. História da educação do campo no Brasil: O protagonismo dos movimentos sociais. Teias, v. 18, n. 51, 2017, p. 210 - 224.

SAVIANI, Demerval; DUARTE, Newton. Pedagogia histórico-crítica e luta de classes na educação escolar. Campinas: Autores Associados, 2012.

SENA, Ivânia Paula Freitas de Souza. Além das cercas, o que há?: a educação do campo no contexto da cultura digital. 2020. 441f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Federal da Bahia. Salvador.

SOUZA, Elizeu Clementino de. Territórios das escritas do eu: pensar a profissão – narrar a vida. Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 2, 2011. p. 213-220.

SOUZA, Elizeu Clementino de; MEIRELES, Mariana Martins de. Olhar, escutar e sentir: modos de pesquisar-narrar em educação. Educação e Cultura Contemporânea, Salvador, v. 15, n. 39, 2018, p. 282-303.

TONET, Ivo; LESSA, Sérgio. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

Publicado

2022-10-17

Cómo citar

Silva, D. L. O. da, Gomes, B. J. J., & Rios, P. P. S. (2022). La relación entre los Círculos Culturales de educación popular y la educación rural. Revista Multidisciplinar Do Núcleo De Pesquisa E Extensão (RevNUPE), 2(2), e202205v2. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/revnupe/article/view/13823

Número

Sección

Dossiê: Ed. do Campo nas Escolas, nos Movimentos Sociais e nas Universidades