NA ENCRUZILHADA DA EDUCAÇÃO DECOLONIAL: PERSPECTIVAS E PRÁXIS DOCENTE
Palavras-chave:
Educação Decolonial. Identidade. Pedagogia antirracista.Resumo
A finalidade desse artigo é pensar possibilidades para a construção de propostas de ensino que promovam uma educação com base em uma perspectiva decolonial e anti racista. Tal pesquisa buscou refletir sobre a importância da discussão descolonial na educação. A questão norteadora que a delimitou foi: qual a necessidade de estudar sobre a educação na perspectiva decolonial e quais reflexos na prática docente? Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, sendo utilizada a abordagem experiencial para a produção do escrito. À luz de proposições entre outros, aprofundamos as discussões sobre a necessidade do protagonismo negro na educação. Os resultados apontam o interesse e o papel ativo de professores em realizar uma prática decolonial, construindo nos estudantes para além de conteúdos didáticos, a construção da consciência de identidade, luta e valorização pela mesma, desde a infância.
Downloads
Referências
BAHIA. Secretaria Estadual de Educação. Plano Estadual de Educação. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/plano-estadual-de-educacao%20(1).pdf. Acesso em 26 de junho de 2021.
BENITE, A. C.; SILVA, J. P. Educação e Descolonização: Tessituras sobre a reinvenção do poder no Currículo de Química. In: KOMINEK, A. M. V.; VANALI, A. C. Roteiros temáticos da diáspora: caminhos para o enfrentamento ao racismo no Brasil. 1ª. Ed. Porto Alegre, RS: Editora Fi. 2018.
Bento, M. A. da S. Pactos narcísicos no racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. (Tese de doutorado), São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, 2002.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. Brasiliense, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Plano Nacional de Educação. Disponível em: http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acesso em 26 de junho de 2021.
CARNEIRO, Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. Feusp, 2005. (Tese de doutorado)
DE OLIVEIRA, Luciana; BOMBA, Pedro. COLONIALIDADE DA MEMÓRIA: apagamentos da luta pela terra Guarani e Kaiowá na constituição do moderno agronegócio brasileiro. Revista Dispositiva. Programa de Pós-Graduação da PUC-Minas, v. 7, n. 12, 2018.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira – Salvador: EDUFBA, 2008.
FEIRA DE SANTANA. Secretaria Municipal de Educação. Plano Municipal de Educação. Disponível em: https://www.feiradesantana.ba.gov.br/seduc/arq/Plano_educa.pdf. Acesso em 26 de junho de 2021.
KILOMBA, Grada. Descolonizando o conhecimento: uma palestra-performance de Grada Kilomba. 2016. Tradução: Jéssica Oliveira. Disponível em: http://www.goethe.de/mmo/priv/15259710-STANDARD.pdf. Acesso em: 17 jun. 2021.
QUIJANO, A. A colonialidade de poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
RODRIGUÉ, Maria das Graças de Santana. Orí, na tradição dos orixás. Um estudo nos rituais do Ilé Àsé Òpó Afonjá. Pontíficia Universidade Católica. São Paulo, 2009. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/2111/1/Maria%20das%20Gracas%20de%20Santana%20Rodrigue.pdf. Acesso em 04 de agosto de 2021.
ROSA, Allan da. Pedagoginga, autonomia e mocambagem. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2013.
SANTOS, Antônio Bispo. Colonização, Quilombos: modos e significações. Brasília, 2015.
TRINDADE, A. L. Os valores civilizatórios e a educação infantil: uma contribuição afro-brasileira. In: BRANDÃO, A. P. TRINDADE, A. L. Modos de brincar: caderno de atividades, saberes e fazeres. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2010. p. 1-116.
WALSH, Catherine (org.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Revista Diálogos e Diversidade (RDD) implica na transferência, pelas(os) autoras(es), dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os manuscritos publicados nesta revista são das(os) autoras(es), com direitos da RDD sobre a primeira publicação. As(os) autoras(es) somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando explicitamente a RDD como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License, que permite copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, adaptar, remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial, dando o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas, distribuindo as suas contribuições sob a mesma licença que o original, não podendo aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.