NA ENCRUZILHADA DA EDUCAÇÃO DECOLONIAL: PERSPECTIVAS E PRÁXIS DOCENTE

Autores/as

Palabras clave:

Educação Decolonial. Identidade. Pedagogia antirracista.

Resumen

A finalidade desse artigo é pensar possibilidades para a construção de propostas de ensino que promovam uma educação com base em uma perspectiva  decolonial e anti racista. Tal pesquisa buscou refletir sobre a importância da discussão descolonial na educação. A questão norteadora que a delimitou foi: qual a necessidade de estudar sobre a educação na perspectiva decolonial e quais reflexos na prática docente? Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, sendo utilizada a abordagem experiencial para a produção do escrito. À luz de proposições entre outros, aprofundamos as discussões sobre a necessidade do protagonismo negro na educação. Os resultados apontam o interesse e o papel ativo de professores em realizar uma prática decolonial, construindo nos estudantes para além de conteúdos didáticos, a construção da consciência de identidade, luta e valorização pela mesma, desde a infância.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Jônatas Reis da Silva, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Licenciando em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Paloma Amorim de Brito, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Possui graduação em Pedagogia e Especialização em Educação Inclusiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Atualmente, é professora efetiva da Prefeitura Municipal de Feira de Santana. Têm experiência na área da Educação, com ênfase nos seguintes temas: Formação de Professores, Educação Popular, Educação Inclusiva, Educação e Diversidade e Metodologias Ativas. Atuando como Corretor de Iniciação Científica (PIBEX), no período 2015-2016, estaria na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Feira de Santana - Bahia

Tainá Santos Silva Lira, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Graduada em Pedagogia pela Universidade de Santo Amaro (USM). Especialista em Coordenação Pedagógica e Gestão, Supervisão e Orientação Educacional pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Mestranda em Educação pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Professora efetiva do município de Feira de Santana (UEFS). 

Citas

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2019.
BAHIA. Secretaria Estadual de Educação. Plano Estadual de Educação. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/plano-estadual-de-educacao%20(1).pdf. Acesso em 26 de junho de 2021.
BENITE, A. C.; SILVA, J. P. Educação e Descolonização: Tessituras sobre a reinvenção do poder no Currículo de Química. In: KOMINEK, A. M. V.; VANALI, A. C. Roteiros temáticos da diáspora: caminhos para o enfrentamento ao racismo no Brasil. 1ª. Ed. Porto Alegre, RS: Editora Fi. 2018.
Bento, M. A. da S. Pactos narcísicos no racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. (Tese de doutorado), São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, 2002.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. Brasiliense, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Plano Nacional de Educação. Disponível em: http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acesso em 26 de junho de 2021.
CARNEIRO, Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. Feusp, 2005. (Tese de doutorado)
DE OLIVEIRA, Luciana; BOMBA, Pedro. COLONIALIDADE DA MEMÓRIA: apagamentos da luta pela terra Guarani e Kaiowá na constituição do moderno agronegócio brasileiro. Revista Dispositiva. Programa de Pós-Graduação da PUC-Minas, v. 7, n. 12, 2018.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira – Salvador: EDUFBA, 2008.
FEIRA DE SANTANA. Secretaria Municipal de Educação. Plano Municipal de Educação. Disponível em: https://www.feiradesantana.ba.gov.br/seduc/arq/Plano_educa.pdf. Acesso em 26 de junho de 2021.
KILOMBA, Grada. Descolonizando o conhecimento: uma palestra-performance de Grada Kilomba. 2016. Tradução: Jéssica Oliveira. Disponível em: http://www.goethe.de/mmo/priv/15259710-STANDARD.pdf. Acesso em: 17 jun. 2021.
QUIJANO, A. A colonialidade de poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
RODRIGUÉ, Maria das Graças de Santana. Orí, na tradição dos orixás. Um estudo nos rituais do Ilé Àsé Òpó Afonjá. Pontíficia Universidade Católica. São Paulo, 2009. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/2111/1/Maria%20das%20Gracas%20de%20Santana%20Rodrigue.pdf. Acesso em 04 de agosto de 2021.
ROSA, Allan da. Pedagoginga, autonomia e mocambagem. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2013.
SANTOS, Antônio Bispo. Colonização, Quilombos: modos e significações. Brasília, 2015.
TRINDADE, A. L. Os valores civilizatórios e a educação infantil: uma contribuição afro-brasileira. In: BRANDÃO, A. P. TRINDADE, A. L. Modos de brincar: caderno de atividades, saberes e fazeres. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2010. p. 1-116.
WALSH, Catherine (org.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.

Publicado

2022-09-10

Cómo citar

Silva, J. R. da ., Brito, P. A. de ., & Lira, T. S. S. . (2022). NA ENCRUZILHADA DA EDUCAÇÃO DECOLONIAL: PERSPECTIVAS E PRÁXIS DOCENTE. Diálogos E Diversidade, 2, e14180. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/rdd/article/view/14180

Número

Sección

Dossiê temático: Educação indígena e quilombola