EDUCAÇÃO COMO LUTA DE RESISTÊNCIA E AFIRMAÇÃO DA RADICALIDADE QUILOMBOLA
Palabras clave:
racismo, fascismo, desigualdades, quilombismo escolar, emancipaciónResumen
La estructura educativa brasileña está sedimentada por un Estado organizado por la clase dominante, heredera de la sociedad esclavista, con exigencias de conocimiento universal, excluyendo las singularidades y la multiplicidad de conocimientos locales. Pretendemos enumerar los temas de las luchas de resistencia que fueron y son fundamentales en la emancipación de los hombres y mujeres negros, y reflexionar sobre la educación quilombola desde su posición subordinada, problematizando el mantenimiento del statu quo a través de la universalidad del conocimiento en una sociedad clasista. El debate se basa en la investigación y las prácticas de enseñanza dirigidas a la formación del profesor-investigador. Como resultados, demostramos que la imposición de lineamientos curriculares estandarizados imposibilita otras formas de entender la realidad con las que se pueda resaltar y reflejar el mundo a través de la experiencia y vivencia de las comunidades pobres, de la clase trabajadora, de las comunidades tradicionales como los pueblos ribereños, forestales y quilombolas. Así, situamos la educación como potencializadora de la (re)existencia y afirmación quilombola, dando centralidad al quilombismo escolar como forma de confrontación con el capitalismo, el colonialismo y el heteropatriarcalismo contemporáneos. En conclusión, defendemos la afirmación del radicalismo quilombola como camino hacia la desnaturalización de la estructura racista y fascista y la destrucción de las formas de opresión, injusticia y desigualdad social y territorial.
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