EDUCAÇÃO COMO LUTA DE RESISTÊNCIA E AFIRMAÇÃO DA RADICALIDADE QUILOMBOLA

Autores/as

Palabras clave:

racismo, fascismo, desigualdades, quilombismo escolar, emancipación

Resumen

La estructura educativa brasileña está sedimentada por un Estado organizado por la clase dominante, heredera de la sociedad esclavista, con exigencias de conocimiento universal, excluyendo las singularidades y la multiplicidad de conocimientos locales. Pretendemos enumerar los temas de las luchas de resistencia que fueron y son fundamentales en la emancipación de los hombres y mujeres negros, y reflexionar sobre la educación quilombola desde su posición subordinada, problematizando el mantenimiento del statu quo a través de la universalidad del conocimiento en una sociedad clasista. El debate se basa en la investigación y las prácticas de enseñanza dirigidas a la formación del profesor-investigador. Como resultados, demostramos que la imposición de lineamientos curriculares estandarizados imposibilita otras formas de entender la realidad con las que se pueda resaltar y reflejar el mundo a través de la experiencia y vivencia de las comunidades pobres, de la clase trabajadora, de las comunidades tradicionales como los pueblos ribereños, forestales y quilombolas. Así, situamos la educación como potencializadora de la (re)existencia y afirmación quilombola, dando centralidad al quilombismo escolar como forma de confrontación con el capitalismo, el colonialismo y el heteropatriarcalismo contemporáneos. En conclusión, defendemos la afirmación del radicalismo quilombola como camino hacia la desnaturalización de la estructura racista y fascista y la destrucción de las formas de opresión, injusticia y desigualdad social y territorial.

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Biografía del autor/a

Edilma José da Silva, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Bolsista Capes. Integrante do Núcleo de Pesquisa de Teoria Anticolonial. Mediadora do Clube de leitura Leia Mulheres Marechal Deodoro/AL.

Tulio Barbosa, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Doutor em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia. Tutor do grupo PET MEC Geografia. Coordenador do Núcleo de Pesquisa de Teoria Anticolonial.

Jeani Delgado Paschoal Moura, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Presidente Prudente/SP. Pós-doutorado na Faculdade de Ciências Aplicadas/Unicamp, Campus de Limeira, SP. Professora do Curso de Geografia, Departamento de Geociências, da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Tutora do grupo PET MEC Geografia/UEL.

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Publicado

2022-09-10

Cómo citar

Silva, E. J. da, Barbosa, T., & Moura, J. D. P. . (2022). EDUCAÇÃO COMO LUTA DE RESISTÊNCIA E AFIRMAÇÃO DA RADICALIDADE QUILOMBOLA. Diálogos E Diversidade, 2, e14131. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/rdd/article/view/14131

Número

Sección

Dossiê temático: Educação indígena e quilombola