Quando as crianças falam de sua escola e (nos) ensinam...

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2020.v5.n15.p954-969

Resumo

O trabalho que realizamos ao longo da nossa carreira, com extensões no Brasil em particular, mostra – se necessário for – o que as crianças são capazes de fazer e o que elas esperam de suas próprias capacidades narrativas, fazendo ecoar em nós, o que podemos esperar delas em educação, na formação e na pesquisa, vinculando saberes vividos e saberes acadêmicos. Mas, se a narração, apesar disso, ainda permanece desvalorizada no mundo das reflexões, ela é, no entanto, a verdadeira “característica humana” (VICTORRI, 2002), aquilo que nos constitui como humanos no sentido mais profundo do termo: sem ela, nossa reflexividade não avançaria, nossa aprendizagem não aconteceria ou mal se faria. Então por que não levar em conta a narrativa e cultivá-la desde tenra idade especialmente na escola? E se contássemos uma história, a nossa história com os outros e entre os outros, em busca e à escuta desta capacidade narrativo-reflexiva primeva que nos acompanha em todas as idades da vida?

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Biografia do Autor

Martine Lani-Bayle, Universidade de Nantes

Professora emérita em Ciências da Educação da Universidade de Nantes, pesquisadora do Centre de Recherche en Éducation de Nantes (CREN).

Publicado

2020-10-11

Como Citar

LANI-BAYLE, M. Quando as crianças falam de sua escola e (nos) ensinam... . Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 5, n. 15, p. 954–969, 2020. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2020.v5.n15.p954-969. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/9726. Acesso em: 21 nov. 2024.