Imagens e sons de movimentos migratórios no cinema e nas escolas
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2018.v3.n7.p221-234Parole chiave:
Movimentos Migratórios, Processos Curriculares, Redes Educativas, Imagens e Sons, Personagens Conceituais.Abstract
O
O texto mostra as primeiras compreensões possíveis, em um grupo de pesquisa, dos múltiplos significados dos movimentos migratórios humanos a partir de filmes ‘vistosouvidos’, no desenvolvimento de um projeto com o qual se pretende compreender como uma questão social grave e que atinge milhões de seres humanos entra nos processos curriculares cotidianos de escolas. Compreendendo as imagens e os sons desses filmes como ‘personagens conceituais’, tal como as pensa Deleuze, e a partir da articulação de inúmeras ‘redes educativas’ formadas pelos seres humanos e nas quais se formam, aprofundando pesquisas de De Certeau acerca de cotidianos, foi possível, na formação do grupo para os processos de pesquisa, ir percebendo esses movimentos de deslocamentos por múltiplos ‘espaçostempos’, ocasionados por graves crises de diversos tipos – guerras, catástrofes ecológicas, crises econômicas que geram desemprego. Esses movimentos, neste período de formação do grupo, foram entendidos como: 1) ‘andar, andar, andar’; 2) ‘esperar, esperar, esperar’. O grupo realizou, neste período, dois vídeos: um acerca do processo de formação do grupo e o outro acerca destes dois movimentos.
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Vinhas da ira (1940), com direção de John Ford (USA), baseado em obra de John Steinbeck.
Pão e rosas (2000), com direção de Ken Loach (coprodução da França, Reino Unido, Espanha, Alemanha e Suíça).
Cinema, aspirinas e urubus (2005), com direção de Marcelo Gomes (Brasil).