Surdocegueira e as possibilidades em meio a pandemia por COVID-19

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DOI :

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2020.v5.n16.p1563-1576

Mots-clés :

Surdocegueira. Comunicação. COVID-19.Isolamento Social.

Résumé

No momento atual da pandemia por COVID-19, surgem questionamentos sobre a disseminação de informações a toda a população mundial. É nesse contexto, que procuramos evidenciar possibilidades de comunicação para as pessoas com surdocegueira. Nosso objetivo é compreender como as informações sobre o COVID-19 tem chegado às pessoas surdocegas. A pergunta que norteia essa pesquisa: Como os guias-intérpretes tem atuado nesse período de pandemia para que a informação chegue de maneira adequada as pessoas surdocegas. Do ponto de vista teórico, tomamos como referência estudos realizados pela Organização Mundial de Saúde (2020), na perspectiva da inclusão de pessoas surdocegas nos aportes de Vilela (2018) Carillo (2008), Galvão (2013) e Febrapils (2020). A metodologia baseia-se na investigação qualitativa com o uso da pesquisa narrativa autobiográfica sugerida por Connely e Clandinin (2015). As narrativas evidenciam as possibilidades de comunicação frente à privação sensorial, articulando estratégias e evidenciando perspectivas de disseminação de informação de maneira segura e eficaz. Concluímos que essa tomada de consciência do outro é essencial para o fazer inclusivo de surdocegos sobretudo no momento atual da pandemia por COVID-19.

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Elaine Gomes Vilela, Universidade Metodista de São Paulo

Doutoranda em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo (2019/2023) Mestre em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo (2016/2018), Especialização em Tradução e Interpretação LIbras/Português (2014) e Especialização em Docência do Ensino Superior (2015) ambas pela Universidade Camilo Castelo Branco. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Metodista de São Paulo (2009). Guia-Intérprete pela AHIMSA (2018).Tem experiência na área de Educação, com atendimento inclusivo e ênfase em Tradução e Interpretação em Libras/Libras tátil/comunicação háptica.

Adriana Barroso Azevedo, Universidade Metodista de São Paulo

Pós Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2015), doutora em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (2002), mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (1997) e graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso (1993). Pró-Reitora de Pós Graduação e Pesquisa e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Metodista de São Paulo. Foi Pró-Reitora de Educação a Distância da UMESP. Coordena o Grupo de pesquisas Formação docente e uso de Tecnologias digitais de informação e comunicação (CNPQ). É pesquisadora e docente na área de Educação, com ênfase nos seguintes temas: narrativas docentes, educação e tecnologia, educação a distância, tecnologias na educação, educação e comunicação, formação de professores, pesquisa narrativa. É avaliadora do INEP/MEC e também avaliadora da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo de cursos de graduação. Conselheira no Conselho Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/SP e membro da Comissão do Conselho Municipal de Educação de São Bernardo do Campo, responsável pelo monitoramento e avaliação do Plano Municipal de Educação.

Marcos Henrique Assunção Ramos, Universidade Federal do ABC

Graduado em Tecnologia em Gestão Comercial (2014) e Licenciatura em Matemática (2020) pela Universidade Anhanguera - Uniderp. Proficiência em Tradução-Interpretação de Libras/Português pelo PROLIBRAS-MEC/UFSC (2015) e formação de Guia-Intérprete na Ahimsa - Associação Educacional para Múltipla Deficiência (2018). Cursando Pós-graduação em Educação Especial com ênfase em Deficiência Auditiva na FAEL - Faculdade Educacional da Lapa Unidade São Mateus (2020), Pós-graduação em Libras - Língua Brasileira de Sinais na Universidade Anhembi Morumbi e Mestrando em Ensino e História das Ciências e da Matemática na Universidade Federal do ABC - UFABC. Atua como Tradutor/Intérprete de Libras-Português na Universidade Federal do ABC - UFABC e Professor Interlocutor de Libras no Estado de São Paulo.

Références

CARILLO, E. F. P. Análise das entrevistas de quatro surdocegos adquiridos sobre a importância do guia-intérprete no processo de comunicação e mobilidade. 2008

CLANDININ, D. Jean; CONNELLY, F. Michael. Pesquisa narrativa: experiências e história na pesquisa qualitativa. Trad. Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores ILEEL/UFU. 2ª ed. Uberlândia: EDUFU, 2015.

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VILELA, Elaine Gomes. Surdocegos e os Desafios nos Processos Socioeducativos: os mediadores e a Tecnologia Assistiva. 2018.

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Publié-e

2020-12-29

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VILELA, E. G.; AZEVEDO, A. B.; RAMOS, M. H. A. Surdocegueira e as possibilidades em meio a pandemia por COVID-19. REVUE BRÉSILIENNE DE RECHERCHE (AUTO)BIOGRAPHIQUE, [S. l.], v. 5, n. 16, p. 1563–1576, 2020. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2020.v5.n16.p1563-1576. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/9225. Acesso em: 22 déc. 2024.