Profesores y sus bibliotecas: historias de peregrinaciones
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n17.p47-64Palabras clave:
Relaciones con la lectura, Apropiaciones, Bibliotecas personales, Trayectorias de vidaResumen
Podemos entender la biblioteca como un espacio soñado que reúne libros y conocimientos acumulados. Según Chartier, es un rasgo llamativo de la civilización occidental, el resultado de la búsqueda de títulos y el deseo de conservar la memoria de un grupo o incluso nuestra memoria individual. La historia de los textos, sus formas y apropiaciones remiten a la multiplicidad evocada en la famosa Biblioteca de Babel imaginada por Borges. En él, cada estante agrupa un universo de libros. En cada pasillo y piso, los textos se multiplican, formando un mosaico en constante movimiento porque alberga diversos recorridos y lecturas. Nos proponemos aquí describir nuestras bibliotecas personales, marcando lo que leemos en diferentes momentos de nuestra vida, durante nuestra infancia, en casa, en la escuela, en nuestra labor investigadora y en el ejercicio de la docencia. No se trata solo de recordar los notables libros que componen el catálogo que cada uno ha ido construyendo en su trayectoria. Es inevitable pensar en el lugar de estos títulos en nuestra formación. ¿Cómo los conocemos? ¿Por qué los elegimos? ¿A qué “estanterías” tenemos acceso en cada momento y espacio de nuestras vidas? Es en este sentido que nuestras narrativas, como estudiantes, profesores e investigadores, constituyen una reflexión sobre nuestras relaciones con la lectura.
Descargas
Citas
ARMSTRONG, Karen. A escada espiral – memórias. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
ARRIGUCCI JR., Davi. Borges ou do conto filosófico. In: BORGES, Jorge Luis. A biblioteca de Babel. In: Ficções. São Paulo: Globo, 2001. p. 9-26.
BORGES, Jorge Luis. A biblioteca de Babel. In: Ficções. São Paulo: Globo, 2001, p. 91-100.
BOURDIEU, Pierre. Leitura, leitores, letrados, literatura: In: BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 134-148.
BOURDIEU, Pierre. A metamorfose dos gostos. In: BOURDIEU, Pierre. Questões de sociologia. Lisboa: Fim de Século, 2004. p. 169-180.
BOURDIEU, Pierre. Homo academicus. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. 2ª Ed. Porto Alegre: Zouk, 2013.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Vol. 1, “Artes de fazer”. Petrópolis: Vozes, 1994.
CORDEIRO, Denilson Soares; FURTADO, Joaci Pereira (org.) Arte da Aula. São Paulo: Edições Sesc, 2019.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa/Rio de Janeiro: Difel/Bertrand Brasil, 1990.
CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Estudos Avançados, 11 (5), p. 173-191, 1991. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/8601/10152. Acesso em: outubro de 2020.
DERRIDA, Jacques. Des tours de Babel. In: DERRIDA, Jacques. Psyché: inventions de l`autre. Paris: Galilé, 1987. p. 203-235.
FERNANDES, Florestan. Ciências sociais: na ótica do intelectual militante. Estudos Avançados, São Paulo, v. 8, nº 22, p. 123-150, 1994. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141994000300011 Acesso em: 5 out. 2020.
FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. 2ª edição, São Paulo: Paz e Terra, 2015.
KOURGANOFF, Wladimir. A face oculta da universidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1990.
LARROSA, Jorge. Linguagem e educação depois de Babel. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
LIMA, Branca Alves de. Cartilha Caminho Suave. 132ª ed. São Paulo: Edições Caminho Suave, 2015.
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
MCKENZIE, Donald Francis. Bibliografia e a sociologia dos textos. São Paulo: EDUSP, 2018.
MIGNOT, Ana Chrystina Viagens e narrativas (auto)biográficas. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica. v. 2, n. 5, p. 263-267, 2017. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/3966. Acesso em: 5 out. 2020.
PERES, Elaine; RAMIL, Chris de Azevedo. Alfabetização pela imagem: uma análise iconográfica da cartilha Caminho Suave e do material de apoio. Cadernos de Pesquisa em Educação. PPGE/UFES, Vitória, v.19, n.41, p. 53-79, jan-jun/2015. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/index.php/educacao/article/view/11322 Acesso em: 5 out. 2020.
PERRENOUD, Philipe. O ofício do aluno e o sentido do trabalho escolar. Porto: Porto Editora, 1995.
PILETTI, Claudino. Didática geral. São Paulo: Ática, 1984.
SILVA, Vivian Batista da. História de leituras para professores: um estudo da produção e circulação de saberes especializados nos “manuais pedagógicos” brasileiros (1930-1971). 2001. 244f. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.
SILVA, Vivian Batista da. Saberes em viagem nos manuais pedagógicos: construções da escola em Portugal e no Brasil (1870-1970). 2005. 400 f. Tese (Doutorado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
STEINER, George. After Babel: aspects of language and translation. Oxford: Oxford University Press, 1975.
TOKARCZUK, Olga. Viagens. Portugal: Cavalo de Ferro, 2019.
VIÑAO FRAGO, Antonio. Tiempo, historia y educación. Revista Complutense de Educação, v. 5, n. 2, p. 9-45, 1994. Disponível em: https://revistas.ucm.es/index.php/RCED/article/view/RCED9494220009A Acesso em: 10 out. 2020.