Vidas em tránsito: sujetos, recorridos y narrativas em la ciudad de Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1181Palabras clave:
Vida Urbana, Educacíon, Belo Horizonte, Desplaziamentos Urbanos, Transporte PúblicoResumen
El objetivo de este trabajo es investigar la experiencia formativa de los desplazamientos urbanos de trabajadores por la Región Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Se parte de la idea de que tales desplazamientos o traslados urbanos no son sólo un vacío o un simple acto funcional, sino que constituyen procesos de subjetivación de las personas por la ciudad. Fundamental para esta investigación es el concepto de Experiencia de Walter Benjamin que mantiene vínculo inseparable con las narrativas producidas por los sujetos investigados, durante y después de sus viajes/traslados urbanos. De este modo, tomamos las figuras del “campesino sedentario” y del “marino mercante” propuestas por Benjamin para pensar los viajes en el tiempo y los viajes en el espacio de los sujetos. La experiencia de trasladarse por la ciudad fue analizada a partir de los siguintes ejes: las historias de vida de los sujetos en Belo Horizonte; los usos y percepciones del espacio del autobús; las relaciones que los sujetos establecen con los extraños que se presentan en los viajes; el lugar del cuerpo y de las sensibilidades en los desplazamientos; y los deseos de ciudad y de vida elaborados por los sujetos investigados. Las experiencias de los trabajadores investigados provocaron una apertura necesaria para la dimensíon estética de los desplazamientos urbanos, condición fundamental para la construcción de una cultura pública de encuentros que materialice el Derecho a la Ciudad de sus habitantes.
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