(Geo) grafías de la ciudad que no me habita: imágenes y narrativas de los estudiantes del campo
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1177Palabras clave:
Geografía, Pequeñas Ciudades, Estudiantes rurales, Habitar, Enfoque (auto)biográficoResumen
El texto intenta discutir las representaciones de la ciudad construidas por jóvenes rurales durante la etapa de escolarización urbana. Busca analizar las lecturas que estos individuos, que construyen y experimentan ruralidades diversas y territorialidades múltiples, hacen de la ciudad, reflexionando sobre las influencias en su educación. Se sabe que los estudiantes del campo, para continuar sus estudios, realizan un rito de pasaje, desplazándose diariamente a las escuelas urbanas. En este desplazamiento diario, espacializan y territorializan determinados espacios de la ciudad para su própria seguridad, sin apropiarse realmente de este lugar. La investigación se basa en el enfoque (auto)biográfico, utilizando fotografías, grupos de discusión y entrevistas narrativas como dispositivos de investigación. El estudio revela, a través de las narrativas (auto)biográficas, que la ciudad -utilizada en los trayectos entre la parada de transporte rural y la escuela, durante los viajes realizados con prisa para realizar determinadas actividades, y en el reducido conocimiento de sus calles- no es vista como un lugar por los alumnos, ya que tienen un vínculo identitario con el campo -su lugar de residencia-. En definitiva, los alumnos del campo sólo utilizan la ciudad como valor de cambio (uso y consumo de lugares, bienes y símbolos), sin apropiarse e identificarse con este espacio, que no les habita.
Palabras clave: Geografía. Ciudad. Estudiantes rurales. Habitar. Enfoque (auto)biográfico.
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