Memorias, automedialidad y formación afrodescendientes
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2023.v8.n23.e1134Palabras clave:
Biografía, Autobiografía, Práctica automedial, Danza ancestralResumen
Este artículo es un fragmento de una de las secciones de la tesis (título; suprimido para no identificar al autor) a defendida en la Universidad (suprimido para no identificar al autor) a de matriz africana como práctica trascendental en mi formación humana y estética, desde la perspectiva de la escritura de sí. A partir del diálogo con los autores Halbwachs (1999), Josso (2012), Alheit (2011), Delory-Momberger (2014), Eakin (2019), De Oliveira (2021), mis recuerdos grabados y transcritos en enero de 2019, los cuales constituyen la estructura narrativa de este artículo, se entrelazan con las fotografías que parten de temas como: prejuicio y racismo, interpretación de los ancestros divinizados, proceso de creación y reproducción coreográfica (espectáculos), relaciones interpersonales y agrupaciones artísticas, y lo demás, de presentaciones en teatros y programas de televisión, de giras y de espacios que he transitado en mi proceso de formación. Así, la experiencia automedial encontrada en la danza afrodescendiente, a largo plazo, me generó un profundo sentido de pertenencia: me ha producido algo como el "nudo gordiano" que plantea Josso (2021) acerca de las relaciones de parentesco, y me siento deudor y tributario al respecto de los entes que de alguna manera hayan contribuido para la extensión de esa estética al mayor número de espectadores posibles.
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Citas
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