Fragmentos (auto)biográficos y formación en el arte contemporâneo: entre huecos de la invención del yo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2023.v8.n23.e1137

Palabras clave:

Arte, Investigación (auto)biográfica, Constitución de sí

Resumen

Este texto trata de los elementos autobiográficos en una obra de arte contemporánea de Adriana Varejão. Nos interesan los fragmentos narrativos que evocan la escritura del yo a través de la obra de arte. Así, se pretende realizar una lectura de los procesos de autonarración, escritura del yo y heterobiografía que implican el diálogo entre las citadas obras de arte de la artista, el mundo y nuevas perspectivas para pensar la (auto)biografía. La investigación está atravesada por dos líneas verticales. La primera consiste en la complejidad que atraviesa la relación entre (auto)biografía y procesos formativos. La segunda línea se basa en los movimientos y retazos, e intimidades, de autobiografía que constituyen las obras de algunas artistas brasileñas contemporáneas, así como las críticas colectivas y sociales que pueden evocarse a partir de ellas. En su dimensión productora de sentido, la narrativa anuncia los movimientos de la constitución de lo humano en su singularidad y, al mismo tiempo, expresión social. Se trata, por tanto, del contagio entre arte y vida, en el que podemos incluir las prácticas pedagógicas y la propia producción de conocimiento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Paula Dias Pires, Universidade Federal de Catalão

Mestranda em Educação pela Universidade Federal de Catalão (UFCAT).

Rita Tatiana Cardoso Erbs, Universidade Federal de Catalão

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Pós-doutora. Professora efetiva pela Universidade Federal de Catalão (UFCAT).

Citas

ANDRADE, Oswaldo. Manifesto Antropofágico e outros textos. São Paulo: Penguin Classics; Companhia das Letras, 2017.

ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.

BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2012.

BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

BOLÍVAR, Antônio. Las historias de vida del profesorado. Voces y contextos. Revista Mexicana de Investigación Educativa, v. 19, n. 62, 2014, p. 711-734. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=14031461004. Acesso em: 08 fev. 2023.

CLANDININ, Jean; CONNELLY, Michael. Pesquisa narrativa: experiências e história na pesquisa qualitativa. Uberlândia: EDUFU, 2011.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo Editorial, 2016.

DELORY-MOMBERGER, Christine. Biografia e educação: figuras do indivíduo-projeto. Natal, RN: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2008.

DELORY-MOMBERGER, Christine. Fundamentos epistemológicos da pesquisa biográfica em Educação. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 27, n. 1, p. 333-346, 2011. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0102-46982011000100015. Acesso em: 8 fev. 2023.

FERREIRA, Vitor Sérgio. Política do corpo e política de vida: a tatuagem e o body piercing como expressão corporal de uma ética da dissidência. Etnográfica, vol. 11 n. 2, 2007, p. 291-326. DOI: https://doi.org/10.4000/etnografica.1979. Acesso em: 10 mar. 2023.

GALVÃO, Cecília. Narrativas em Educação. Ciência & Educação, Bauru, v. 11, n. 2, p. 327-345, 2005. Disponível em https://doi.org/10.1590/S1516-73132005000200013. Acesso em: 20 maio 2021.

HELGUERA, Pablo. Transpedagogia. In: HELGUERA, Pablo; HOFF, Mônica. Pedagogia no campo expandido. Porto Alegre: Fundação Bienal do Mercosul, 2011. p. 11-12.

HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeira: Bazar do Tempo, 2020.

HERKENHOFF, Paulo. Pintura/Sutura. In: Adriana Varejão. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1996.

LISE, Michelle Larissa Zini; GAUER, Gabriel José Chittó; NETO, Alfredo Cataldo. Tatuagem: Aspectos Históricos e Hipóteses Sobre a Origem do Estigma. Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics, v. 2, n. 3, p. 294-316, 2013. DOI: https://doi.org/10.17063/bjfs2(3)y2013294.

LOPONTE, Luciana Gruppelli. Tudo isso que chamamos de formação estética: ressonâncias para a docência. Revista Brasileira de Educação v. 22 n. 69, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782017226922.

MACHADO, Rafael Siqueira. A problematização da tatuagem sob a ótica da virada ontológica na antropologia. Csonline, n. 24, p. 131-147, 2018. DOI: 10.34019/1981-2140.2017.17469.

MARINAS, José Miguel. La escucha en la historia oral: palavra dada. Madrid: Editorial Síntesis, 2007.

MAYAYO, Patricia. Historia de mujeres, historias del arte. Madri: Ensayos Arte Cátedra, 2003.

NEVES, Júlia Guimarães; AMORIM, Filipi Vieira; FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo. A complexidade entre (auto)biografia e formação: reflexões sobre o método (auto)biográfico. In: ARAÚJO, Juliana Pereira de; ERBS, Rita Tatiana Cardoso. O humano na pesquisa (auto)biográfica: diversidade de contextos e experiências. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2020. p. 23-43

RAGO, Luiza Margareth. A aventura de constar-se: feminismos, escrita de si e invenção da subjetividade. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2013.

ROLNIK, Suely. Antropofagia zumbi. São Paulo: n-1 edições, 2021.

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetina. São Paulo: n-1 edições, 2018.

TVARDOVSKAS, Luana Saturnino. Dramatização dos corpos: arte contemporânea e crítica feminista no Brasil e na Argentina. São Paulo: Intermeios, 2015.

VYGOTSKY, Lev. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Publicado

2023-12-21

Cómo citar

DIAS PIRES, A. P.; CARDOSO ERBS, R. T. Fragmentos (auto)biográficos y formación en el arte contemporâneo: entre huecos de la invención del yo : . Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 8, n. 23, p. e1137, 2023. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2023.v8.n23.e1137. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/17223. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Automedialidades: práticas (auto)formativas de criação estética