Narrativas LGBTIQ
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2019.v4.n11.p427-433Resumo
O dossiê visou, portanto, proposições que se inscrevem simultaneamente em uma dimensão microssociológica e macrossociológica, ou seja, textos que não limitam os desafios, as narrativas e as experiências LGBTIQ a uma unidade teórica dominante e que excluem as características políticas e sociais dos contextos evocados. A multiplicidade das temáticas LGBTIQ, a dimensão internacional desta chamada e a profusão destes estudos nos obrigaram a favorecer textos não somente originais, mas igualmente produções exploratórias, inovadoras, frutos de pesquisas de campo qualitativas. O aspecto emergente de certas dimensões narrativas LGBTIQ foi particularmente apreciado. De maneira não exaustiva, as questões da saúde, da escolaridade, do espaço público, das relações de trabalho e de família ou ainda as experiências intracomunitárias nos interessaram particularmente. Todas não puderam ser privilegiadas. Podemos mesmo pensar, por exemplo, nas imbricações entre as questões LGBTIQ e feministas, ou então entre minorias sexuais/de gênero e migrações.
Downloads
Referências
BRADFORD, Simon Bradford; CLARK, Marilyn. “Stigma Narratives: LGBT Transitions and Identities in Malta”. International Journal of Adolescence and Youth. n.16, p.179-200, 2011.
BREDA, Helene et BOURDAA, Mélanie, “Transidentités et séries télévisée”. In: ALESANDRIN, Arnaud (Orgs.). Actualité des trans studies, Paris: Editions des Archives Contemporaines, 2019. p. 101-108.
DAGORN, Johanna et ALESSANDRIN, Arnaud. « Être une fille, un gay, une lesbienne ou un.e trans au collège et au lycée », Le sujet dans la cité, v. 6, n. 2, p. 140-149, 2015.
DE LAURETIS, Teresa. Alice Doesn’t: Feminism, Semiotics, Cinema. Bloomington: Indiana UP, 1984.
DE PRETTO, Eddy. “Grave”, Album Kid, 2017.
DIENGOTT, Nilli. “Narratology and Feminism.” Style, n. 22, p. 42-51, 1988.
GUIBERT, Hervé. A l’ami qui ne m’a pas sauvé la vie. Paris: Gallimard, 1990, p. 34.
HOMANS, Margaret. “Feminist Fictions and Feminist Theories of Narrative.” Narrative, n. 2, p. 3-16, 1984.
Journal of Narrative Theory, v. 48, p. 225-251, 2018
LANSER Susan. “Toward a Feminist Narratology.” Style, n. 20, p. 341-63, 1986.
LÉVY, Joseph; DUMAS, Jean; CHAMBERLAND, Line et CHICOINE, Braithwaite Yannick. « Usages sociaux d’Internet-santé et stratégies de communication dans la population LGBT canadienne », Communiquer, 10, 45-66, 2013.
LORENZI, Marie-Émilie. « « Queer », « transpédégouine », « torduEs », entre adaptation et réappropriation, les dynamiques de traduction au cœur des créations langagières de l’activisme féministe queer », GLAD! [En ligne], 02 2017, mis en ligne le 01 juin 2017, consulté le 13 juin 2019. URL: https://www.revue-glad.org/462
MENSAH, Maria Nengeh et al. « Militer par le témoignage public: défis et retombées pour les communautés sexuelles et de genres », Reflets: revue d'intervention communautaire et sociale, n. 23, p. 82-118, 2017.
PETER, Taylor et CHAMBERLAND, Line. « A queer day in Canada: Examining Canadian high school students homophobia in two large-scale studies”. Journal of Homosexuality, 62 (2), P. 186-206, 2015.
PUGH, Tison. « The Queer Narrativity of the Hero's Journey in Nintendo's The Legend of Zelda Video Games ».
REYGAN, Francis. « Emotions and pedagogies of discomfort: Teachers’ responses to sexual and gender diversity in the Free State, South Africa”. Education as Change, 19 (1), p. 101-119, 2015.
RICHARD, Gabrielle, « Taire ou exposer la diversité sexuelle? Impacts des normes de genre et de l’hétéronormativité sur les pratiques enseignantes ». Genre, sexualité et société, 13, [en ligne], 2015.
ROSENBERG, Shoshana. « Coming In: Queer Narratives of Sexual Self-Discovery », Journal of homosexuality, v. 65, n.13, p. 1788-1816, 2017.
SOUZA, Elizeu Clementino de. Direitos humanos e diversidade sexual na escola: homofobia, trabalho docente e cotidiano escolar. Conjectura: Filosofia e Educação (UCS), v. 20, p.198-220, 2015.
YOURD, Melody, “Education, Community, Narrative Voices: The Internet as a Queer Storytelling Platform”. Gender Studies Research, v. 2, p. 5-15, 2014.
