Ghost ou “fuscão preto”?: as tecituras de um historiador nas topofilias campinenses
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1180Palavras-chave:
(Auto)biografia, Campina Grande, Poder criativo, IdentidadesResumo
Esta pesquisa objetiva analisar a cidade de Campina Grande (PB) como potência criativa, uma urbe que congrega os territórios universitários enquanto espaços de formação e sedução intelectual. Universidade e ambiente urbano tornam-se lócus de redes de sociabilidade, de criação de novas percepções identitárias. A partir de uma escrita de si, problematizo como os trajetos urbanos dos anos 1990 contribuíram para me transformar, um recém-estudante chegado da zona rural e filho de agricultores residentes na comunidade Cisplatina (Pedra Lavrada-PB), em um leitor das tramas da cidade, com suas narrativas e suas poéticas. Este texto inspira-se em teóricos com Stuart Hall, Yu Fu Tuan e Michel de Certeau, além de tecer diálogos com Walter Benjamin, Michel Foucault e Ivan Joblonka. Dessa forma, considero a cidade como uma maquinaria que contribui para a construção de novas territorialidades do desejo, ao tempo que desmancha e põe em ruínas antigas estruturas subjetivas.
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