Jacintha Clotildes: de escravizada à “Sinhá Preta”
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n19.p1054-1069Palavras-chave:
Palavras-chave: mulher negra; escravidão; liberdade; raça; memóriaResumo
A finalidade deste artigo é reconstituir aspectos da trajetória de Jacintha Clotildes do Amor Divino, uma liberta de Sergipe da primeira metade do século XIX, que se casou com um padre, ascendeu socialmente e, após a morte do marido, tornou-se administradora de um engenho e proprietária de escravizados. A partir daí, o artigo problematiza como essa liberta vem sendo celebrada nos domínios da memória por parte de militantes políticos e setores dos movimentos sociais de Sergipe, os quais a elevaram ao patamar de primeira heroína negra na história do estado
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