SERPENTES: COSTUMES, SABERES E CRENÇAS, NA PRAIA DE BARRA DE GRAMAME, LITORAL SUL DA PARAIBA, NORDESTE DO BRASIL
Mots-clés :
Serpentes, Etnohepertologia, Mitos, Zooterapia.Résumé
Observações repetidas da natureza podem dar ao ser humano conhecimentos sobre diversos aspectos ecológicos como comportamentos e hábitos alimentares de diferentes animais, dentre eles as serpentes. Esses conhecimentos podem ser repassados por gerações, levando informações preciosas de usos medicinais e alimentares, como também de crenças e mitos. Este trabalho tem oobjetivo de saber os costumes quando é encontrada uma serpente, os saberes de possíveis usos e crenças relacionadas às serpentes pela população da praia Barra de Gramame, Litoral Sul Paraibano. Foram aplicados 70 questionários estruturados e semi-estruturados, no período de março a novembro de 2012. As reações mais comuns que as pessoas têm ao encontrar uma serpente é deixá-la ir embora e, outras vezes, matá-la. Várias utilidades foram atribuídas às serpentes, dentre elas a fabricação de soro (mais citada), outros usos medicinais, alimentícios e artesanais. Conhecimentos de usos tradicionais de medicina rústica foram citados, como uso da “banha” para dores. As possíveis utilidades de serpentes para alimentação e para a confecção de artesanato também mostram que a comunidade possui certo conhecimento sobre esses animais. A comunidade traz consigo mitos e superstições, entre eles a da existência de uma “cobra que mama” e “cobra que corre atrás”, a maioria classificando as serpentes seres perigosos. Muitas dessas crenças podem comprometer o status ecológico de algumas espécies. Planos de educação ambiental na comunidade poderão contribuir para reduzir os impactos sobre as populações da herpetofauna local.
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