De reza para mau olhado à dissertação de mestrado
uma autoetnografia do catolicismo popular sertanejo
DOI:
https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i1.a19095Palavras-chave:
Catolicismo Popular sertanejo, Catolicismo Popular, Autoetnografia, Santas Maria e Augustinha, Rezas e benzeçõesResumo
Este trabalho propõe uma reflexão sobre o papel crucial da religião na configuração dos arranjos sócio-históricos do Brasil, particularmente no Sertão Nordestino. Com foco no Catolicismo Popular sertanejo (SOUZA, 2023; NEVES, 2019; SILVA, 2019; OLIVEIRA, 2019; CRUZ, 2010), a pesquisa é conduzida a partir da perspectiva da autoetnografia (SANTOS, 2017; ADAMS; JONES; ELLIS, 2015), partindo da minha experiência pessoal para a descrição da experiência comunitária de acesso ao Sagrado, a partir dessa forma de exercício da fé. O foco do trabalho está na descrição e reflexão sobre a prática do Catolicismo Popular, especialmente por meio da atuação das rezadeiras (SOUZA; SANTOS, 2021; MORAIS, 2011; MAIOR, 1998) e do culto às Santas Populares Maria e Augustinha (SOUZA, 2023). As reflexões evidenciaram a centralidade da religião na estrutura social do território habitado/estudado, ressaltando a contínua presença e fortalecimento do Catolicismo Popular sertanejo, construído a partir dos conhecimentos indígenas e negros. Dentro desse contexto, o estudo proporciona insights valiosos sobre a dinâmica única do Catolicismo Popular sertanejo, destacando sua influência na vida cotidiana das comunidades locais. Essa abordagem, ancorada na experiência pessoal do autor, contribui para uma compreensão mais aprofundada da interação entre religião, cultura e identidade no contexto específico do Sertão Nordestino brasileiro.
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Referências
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