IMPORTÂNCIA DE NASCENTES PARA MITIGAÇÃO DA CRISE HÍDRICA NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE MATA GRANDE- ALAGOAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol13.i1.a16220

Palavras-chave:

Escassez de água; Recursos hídricos; Zona rural; Proprietários, Fontes

Resumo

Atualmente é crescente a preocupação da sociedade com as questões ambientais e com a disponibilidade de recursos hídricos. Embora o Brasil seja considerado um país hidro logicamente rico, a escassez de água é comum em algumas regiões, como o interior do Nordeste, onde há períodos muito longos de estiagem. As razões para esta escassez são numerosas; má gestão com recursos públicos e atividades ambientais como esgoto doméstico em rios resultando em problemas de saúde pública. A consequência disso afeta as águas superficiais, pois são mais vulneráveis a impactos do que aquelas encontradas em profundidades maiores. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo mostrar a importância da manutenção e manejo adequado das nascentes para mitigar a crise hídrica na zona rural do município de Mata Grande-Alagoas. A metodologia foi direcionada à pesquisa bibliográfica, seguida de pesquisa documental por meio de levantamento das nascentes do município de Mata Grande realizado pelo “Projeto Renascer” em conjunto com a prefeitura municipal. Os levantamentos de campo foram realizados in loco aplicados com dez proprietários de terras, sendo cinco com nascentes e cinco onde não existem recursos hídricos. Na metodologia de coleta de dados para análise, foi aplicado um questionário com um formulário de perguntas referentes às nascentes na zona rural e seus benefícios. São muitos os discursos relatando dificuldades de falta de água em locais onde ela não existe. O resultado mostrou a necessidade da prefeitura municipal de Mata Grande elaborar um projeto para recuperar as nascentes abandonadas e buscar outras formas de abastecimento de água, através da implantação de poços artesianos que irão beneficiar a população que sofre com a crise hídrica.

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Biografia do Autor

Iago Oliveira de LIMA, Universidade Federal de Alagoas

Licenciado do curso de geografia-UFAL, Campus Delmiro Gouveia

 

Elica Amara Cecilia GUEDES-COELHO, Universidade Federal de Alagoas

Professora Doutora, Chefe do Laboratório de Ficologia, LABOFIC, ICBS, Setor de Botânica, Universidade Federal de Alagoas, UFAL

Fernando Pinto COELHO, Universidade Federal de Alagoas

Diretor Técnico da 1ª Associação do Brasil de Produtores de Créditos de Carbono Social do Bioma Caatinga (2022). Representante da Universidade Federal de Alagoas no Comitê da Bacia da Região Hidrográfica do Sertão do Rio São Francisco (2022). Perito em Análise Ambiental pela Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (2019). Doutor em Tecnologias Energéticas e Nucleares pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2018), área de concentração em energias renováveis e linha de pesquisa em meio ambiente e energia da biomassa. Prof. Orientador do Programa Federal Residência Pedagógica (2018). Consultor Ad Hoc do Ministério de Educação e Cultura - MEC (2014). Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq. Núcleo de Produção de Energia do Semiárido Alagoano - NUPRES - AL (2013). Prof. da área de Hidrografia com especialização em Climatologia e Avaliação de Impactos Ambientais pela Universidade Federal de Alagoas - Campus do Sertão - UFAL (2011). Mestre em Recursos Hídricos e Saneamento - Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2008). Master Business Administration (MBA) em gestão empresarial - Fundação Getúlio Vargas - FGV (2002). Graduado em Geografia - Licenciatura Plena - Universidade Federal de Alagoas (1999).

Manoel Messias da Silva COSTA, Instituto Federal de Alagoas/IFAL/EAD

Professor Doutor, Instituto Federal de Alagoas/IFAL/EAD e Faculdade Regional Brasileira/UNIRB/Maceió.

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Publicado

2023-03-13

Como Citar

LIMA, I. O. de; GUEDES-COELHO, E. A. C. .; COELHO, F. P.; COSTA, M. M. da S. . IMPORTÂNCIA DE NASCENTES PARA MITIGAÇÃO DA CRISE HÍDRICA NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE MATA GRANDE- ALAGOAS. Revista Ouricuri, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 43–67, 2023. DOI: 10.59360/ouricuri.vol13.i1.a16220. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/16220. Acesso em: 3 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático

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